A cruz das JMJ ficou na memória dos portugueses De 8 de Outubro a 22 de Outubro, a Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude percorreu algumas dioceses. Um périplo que “foi um espectáculo celebrativo em todas as dioceses onde ela passou” – disse à Agência ECCLESIA Cláudia Melo, da Equipa executiva da peregrinação da Cruz a Portugal. E adianta: “ficou na memória de todos”. A juventude esteve mobilizada para este acontecimento e, no caso da diocese de Aveiro, a procissão de velas, do “seminário para à Sé foi um mar de luz” – salientou. Os jovens de Portugal viveram “estes momentos e participaram activamente”. No fundo “podemos dizer que superou as expectativas” porque “só estando com a cruz é que se percebe a mística deste símbolo” – referiu Cláudia Melo. Os jovens ficaram “tocados pela cruz”. Esta peregrinação é – segundo Cláudia Melo – um “novo impulso para a Pastoral Juvenil em Portugal”. Um dinamismo que colocará “gás na pastoral dos jovens” e tornará a juventude “mais protagonista” ao contrário daquilo que “pensa muita gente”. E avança: “não queremos que seja um balão de oxigénio que rebenta facilmente”. Com estas manifestações “podemos ver a presença dos jovens e a confiança demonstrada”. A ideia da “juventude banal” e “sem valores está a cair por terra”. Os 25 anos de Pontificado de João Paulo II tiveram influência “nesta adesão” e “podemos dar-nos muito felizes por esta coincidência”. Do lado simbólico, os jovens não quiseram ver somente a cruz como “a doença e o fardo pesado” mas compreenderam “a cruz que João Paulo II carrega em termos de saúde”.
