O presente e o futuro da Escola Católica na Europa

Seminário trouxe a Coimbra Secretário Geral do Comité Europeu das Escolas Católicas

É necessário investir na “formação dos leigos e dos directores das escolas” e reler, no tempo presente, “os documentos sobre a Educação Católica”. Foi com estas palavras que Etienne Verhack,  Secretário Geral do Comité Europeu das Escolas Católicas, no final do «Seminário Escolas Católicas» que decorreu no início de Setembro, em Coimbra.

O Secretário Geral do Comité Europeu das Escolas Católicas recordou aos presentes de que a escola católica na Europa não é algo de “monolítico” e que apresenta diferentes “sistemas de ensino e de educação católica” sendo esta diversidade um dom mas também “um desafio com novas oportunidades”.

Durante o seminário, Etienne Verhack recordou a necessidade de investir na Internet como forma válida de formação e lembrou as várias Universidades Católicas Europeias que apresentam sítios na Internet válidos para os estudantes e professores. O Secretário-geral do Comité Europeu das Escolas Católicas acredita que é “necessário” fornecer “nos diferentes sítios da Internet, módulos de formação específica de nível religioso e dispor de informação geral a nível religioso”.

Ser Católico: Valor e identidade
Para este responsável europeu a escola católica deve ser um lugar onde se “evangeliza” sempre no respeito pela diversidade de origem dos alunos recordando o número crescente de alunos que, sendo islâmicos, recorrem às escolas católicas porque os seus pais acreditam que nelas “se fala de Deus e valores válidos para a sua vida”.

Para Etienne Verhack este dado torna-se importante e basilar de uma escola de excelência, uma vez que os pais, tendo outras opções válidas de ensino, preferem as escolas católicas pela “sua identidade” sendo por isso necessário “voltar às fontes” e fazer “um regresso claro às origens do ensino católico”.

Escolas Católicas: Lugar de oportunidade para todos
Durante a sua intervenção o Secretário-geral do Comité Europeu das Escolas Católicas congratulou-se pelo facto das escolas católicas europeias “evitarem a instrumentalização da União Europeia baseada em objectivos meramente económicos e baseada na selecção dos melhores”. Para Etienne Verhack a escola católica tem de continuar a ser “sinal claro, através do seu projecto educativo” de uma instituição onde cada aluno é tratado “como pessoa e onde todos, ricos e pobres, têm lugar e oportunidade” através de uma “aprendizagem pessoal”.

O papel dos Educadores
Na parte final da sua intervenção Etienne Verhack lembrou a “transmissão da fé” como uma das “tarefas mais importantes dos educadores” e afirmou que não “basta serem testemunho” uma vez que é necessário serem “testemunho, especialista e moderador educativo”.

Etienne Verhack recordou ainda o papel “insubstituível” dos pais na formação e educação dos filhos recordando as boas práticas “existentes em alguns países europeus” e que originaram a criação de uma “escola de pais”.

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