O padre rockeiro

José Ruiz Osuna é actualmente pároco na diocese de Toledo, e ao mesmo tempo é Don José, um dos mais conhecidos autores de música cristã contemporânea. Na sua juventude frequentava a “movida madrileña”, até que um dia encontrou Jesus e mudou a sua vida, deixou tudo e tornou-se sacerdote. Vai estar no festival Jota com um novo cd, “Viviré”. O gosto pelo rock é anterior à sua conversão. Depois de aderir à causa do Evangelho, pelos seus 22 anos, manteve a pedalada musical que canalizou ao serviço do anúncio. Com uma presença em palco autêntica e sem ensaios prévios, confessa que nos concertos, sente o mesmo aquando a Celebração da Eucaristia: energia e vontade de partilhar Jesus. Até hoje, editou 5 discos: “Dame tu amor”, “Nuevo Milénio”, “Misericórdia”, “Acercate” – de onde faz parte o tema que fez furor no ano passado “A quien puedo amar” – e “Viviré”. As suas canções são textos da Bíblia, vivências e mensagens evangélicas, envolvidas em ritmos modernos, profundamente alegres que animam o coração. Alguns críticos escreveram que Don José está à altura de músicos espanhóis consagrados como Miguel Ríos, Rosendo, Manolo García… mas com uma diferença substancial: as suas letras falam da esperança, da verdadeira liberdade, perdão e entrega a Cristo. No final deste mês de Julho vai estar no festival Jota (www.festivaljota.com) com um novo cd, “Viviré” e fala da sua experiência na primeira edição do festival, em 2007. Num depoimento enviado à Agência ECCLESIA, confessa que “o Festival Jota, para mim e para os que me acompanharam desde Espanha, foi uma surpresa extraordinariamente agradável e positiva, do melhor que vimos nos festivais em que já participámos”. “Penso que os objectivos de qualquer festival de música cristã são cumpridos no Festival Jota: emocionar, divertir, ensinar e, claro está, santificar. Tudo isso convivendo num ambiente juvenil, natural e muito são”, refere. Para este sacerdote, é possível perceber que “não é só uma acção levada a cabo pela iniciativa de uma pessoa ou de um pequeno grupo para a sua própria satisfação, mas uma inspiração do Espírito Santo para o bem de todos, participantes ou não”. “Podemos sentir-nos irmãos dando e recebendo afecto desinteressado, apesar de não falarmos a mesma língua”, assegura. Para Don José, no Festival Jota partilha-se “uma humanidade jovem e ungida pelo amor que a maioria (dos participantes) professa a Jesus e à Igreja. Precisamente a Igreja manifesta-se como uma comunidade unida e, ao mesmo tempo, aberta, moderna, sem deixar de ser antiga”. “Isto para mim é o maior destaque”, conclui, antes de deixar votos de “longa vida para o Festival Jota de Portugal!”

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