João Paulo II vincou hoje no Vaticano que o nome de Deus não pode servir de justificação para nenhum acto terrorista e pediu aos responsáveis das várias religiões que fomentem “o diálogo, a compreensão e a cooperação entre as grandes religiões do mundo, especialmente entre o Cristianismo e o Islão”. “O nome Santo de Deus nunca mais deve ser usado para incitar à violência ou ao terrorismo, para promover o ódio ou a exclusão”, advertiu. O Papa falava numa audiência concedida aos participantes no colóquio “Truth, Justice, Love, Freedom: Pillars of Peace”, promovido pelo Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso. “As religiões são pontes entre os indivíduos, povos e culturas”, defendeu João Paulo II.
