O milagre eucarístico

No início do Ano da Eucaristia, João Paulo II recordou um dos milagres “eucarísticos” mais surpreendentes da história, ocorrido na localidade italiana de Lanciano, no século VIII. Segundo a tradição que conta o milagre, em Lanciano, na Igreja dedicada a São Legonziano, um monge basiliano que celebrava a missa em rito latino, após a consagração, começou a duvidar da presença real de Cristo sob as sagradas espécies: nesse momento, o sacerdote viu como a hóstia se transformava em carne humana e o vinho em sangue, que posteriormente se coagulou. Numa carta dirigida ao arcebispo de Lanciano-Ortona (Itália), D. Carlo Ghidelli, o Papa confessa: “Desejo vivamente que, durante o Ano da Eucaristia, cada comunidade diocesana renove publicamente o seu acto de fé em Jesus presente no Sacramento do Altar e inspire toda sua vida e sua acção pastoral na espiritualidade eucarística que emerge tão claramente nos relatos evangélicos”. “Para nós cristãos, a Eucaristia é tudo: é o centro de nossa fé e a fonte de toda nossa vida espiritual”, explica a carta, sublinhando que isto vale de modo peculiar para a comunidade de Lanciano, “custódia de um dos milagres eucarísticos que, à parte de ser muito querido pelos fiéis do lugar, é destino de numerosas peregrinações da Itália e de todo o mundo”.

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