José Luís Nunes Martins
O mais condenável de todos os erros não é fazer o mal, mas sim deixar de fazer o bem.
É curioso que haja tantas pessoas que se julgam a si mesmas como justas só porque não fazem nada de mal. A verdade é que não são nem justas nem bondosas se não fizerem nada de bom.
Pior do que transgredirmos uma lei é não sermos tão bons quanto podemos ser.
O que tens feito com os dons que te foram dados e com as possibilidades que estão ao teu alcance? Esforças-te por dar ao mundo o melhor de ti?
É impossível amar de forma passiva. Quem ama tem de dar-se ao outro, enquanto também se abre a ele, aceitando sua dádiva de si mesmo.
Os pecados são mentiras. A indiferença é mentira. A inatividade é mentira. Todos nós somos verdade, pelo que temos o supremo dever de sermos fiéis a nós mesmos e fazermos tudo aquilo de que somos capazes.
Mas quem faz o bem vai sofrer? Sim, muito. Contudo, serão dores passageiras, bem diferentes das que sofrerão aqueles a quem um dia lhes for mostrada toda a sua vida que ficou por viver. Todo o bem: o que esteve ao seu alcance e o que decidiram não realizar. Não invejemos o sucesso de quem não ama… pois desconhecemos o seu fim.
O arrependimento é um dos infernos na Terra.