O lugar do doente no santuário de Lourdes

Ruas com passeios específicos para transportar os doentes

No Santuário de Lourdes (França), o doente é “um privilegiado”, desde a primeira peregrinação a este local mariano que o Pe. Manuel Amorim, Vigário Geral Castrense, notou “que o doente é o centro de tudo”.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Manuel Amorim destaca que, todos os dias, há celebração com “milhares de doentes”. E acrescenta: “sente-se a hospitalidade pelos doentes”.

Lourdes é uma cidade situada na base dos Pirenéus e aparece como um traço de união entre a Planície e a montanha. A 11 de Fevereiro de 1858, Nossa Senhora aparece pela primeira vez à jovem Bernadette, na gruta de Massabielle, junto às margens do Rio Gave.

Após este acontecimento a cidade cresceu. Actualmente, há passeios bem assinalados nas ruas para a circulação de doentes. Voluntários de todas as idades para transportá-los nas suas cadeiras de rodas não faltam.

Conhece o Santuário de Lourdes há muitos anos. O vigário geral da diocese das Forças Armadas e Segurança reconhece que a experiência mais marcante no santuário de Lourdes foi a celebração da bênção dos doentes. “Quando vemos uma multidão de doentes naquele estado pensamos na vida”. E avança: “Deixa-me sempre pensativo sobre a relatividade das nossas vidas”.

De 20 a 25 de Maio decorre, no santuário de Lourdes, a Peregrinação Militar Internacional subordinada ao tema «o Sinal da Cruz» . Portugal está representado com cerca de 600 peregrinos.

A tonalidade original da peregrinação dos militares a Lourdes

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