O desaparecimento de Madeleine McCann e a tentação da Comunicação Social

“Tudo o que vai para além do informar e deter-se no caso, como se fosse a única coisa e realidade existente, pode afunilar a atenção e fazer disto um caso policial, não de entretenimento mas de ocupação do tempo” – disse à Agência ECCLESIA D. Manuel Clemente, Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, em relação ao papel da Comunicação Social no caso do desaparecimento da criança inglesa, Madeleine McCann, na praia algarvia de Lagos. E acrescenta: “Quando se insiste muito e quando se transforma a notícia num argumento, não de espectáculo mas que prende a atenção com cenas dos próximos capítulos, pode criar um certo distanciamento”. As declarações sobre este acontecimento – tem dominado os Media nos últimos dias – foram feitas no âmbito de uma entrevista sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais a publicar na próxima edição do Semanário «Agência ECCLESIA». Na referida entrevista, D. Manuel Clemente realça também que “a tentação é muito forte. Os agentes da Comunicação Social apostam no imediato porque este prende mais a atenção”.

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