Adelaide Theotónio afirma-se otimista por natureza e por isso prefere eleger caminhos em que as suas ações possam ter repercussões do que ficar a lamentar o que a COP30 deveria ter assinado e não o fez.
Dinamizar o Foco de Conversão Ecológica na paróquia do Campo Grande, em Lisboa, integrar a Rede Cuidar da Casa Comum, falar da encíclica ‘Laudato Si’ em todos os contextos em que se insere, fazer opções conscientes no consumo e combater o desperdício são, mais do que caminhos, formas de estar na vida.
Em todos os trajetos que percorre encontra casa: assim foiquando um despedimento coletivo a colocou num tempo inaugural da sua vida, mas arregaçou mangas e decidiu ser voluntária da Plataforma de Apoio aos Refugiados e inscrever-se na paróquia do campo Grande em Lisboa, local onde novos capítulos da sua vida se abriram.
Visitar pessoas, dar catequese e ajudar na formação decrianças de 10 e 11 anos que chegam à paróquia, e participar no Movimento Católico de Profissionais – Metanoia, resulta de caminhos interiores consolidados quando aos 47 anos decidiu celebrar o sacramento do Crisma.
