Novos caminhos para o diálogo com o Islão

Bento XVI reflectiu muito sobre a importância do “conhecimento mútuo” entre cristãos e muçulmanos, depois das polémicas ocorridas após a sua intervenção na Universidade de Regensburg, em Setembro do ano passado. A revelação é do Cardeal Jean-Louis Tauran, novo presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso (CPDIR), explicou à Rádio Vaticano que a sua nomeação é “a expressão da importância que o Papa atribui ao diálogo entre religiões, em particular à relação com o Islão”. O restabelecimento da presidência do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso e a nomeação para este cargo do cardeal Jean-Louis Tauran foram vistos, por vários sectores, como um recuo por parte de Bento XVI. Nos primeiros meses de 2006, o Papa nomeou o Arcebispo Michael Fitzgerald, então presidente do CPDIR, como seu representante no Egipto e junto da Liga Árabe, entregando provisoriamente a presidência do Conselho ao Cardeal Paul Poupard, responsável pelo Conselho Pontifício para a Cultura. 16 meses depois, a nomeação do Cardeal Tauran quer ser “um sinal lançado a todos os crentes, e em particular aos muçulmanos”, referiu o próprio. Segundo este responsável, o Papa quis que este Conselho “recuperasse a sua autonomia para ser um instrumento mais eficaz ao serviço deste diálogo entre as religiões”.

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