Novo ardor na edificação da Igreja para Viana do Castelo

D. José Pedreira espera que a participação dos fiéis da sua diocese no mistério da Eucaristia seja um testemunho de fé no mistério de comunhão que é a Igreja e desperte um novo ardor que leve a um empenhamento na sua edificação Dirigindo-se aos fiéis durante a celebração comemorativa da instituição da Eucaristia e onde se repete o gesto de serviço do lava-pés, o Prelado assinalou que fazer esta “memória” é a afirmação da disponibilidade do Bispo e de cada sacerdote em «dar a vida pelo Filho de Deus ao serviço dos homens» ao final do dia de ontem, início do Tríduo Pascal, o Bispo de Viana do Castelo convidou os fiéis a reflectirem sobre o mistério Eucarístico e o mandamento novo do amor fraterno, afinal, os «dois pilares fundamentais da nossa fé: amar a Deus na Eucaristia e amar de verdade os nossos irmãos, todos os seres humanos». O tempo que estamos a viver, concluiu, marcado por um «secularismo agressivo», tem necessidade deste «testemunho». Na instituição da Eucaristia, adverte o Prelado vianense, Jesus Cristo tem uma «expressão categórica e determinante», sem «lugar a mal entendidos». Dizer «isto é o meu corpo» é como se dissesse que «o pão já não é pão, mas é o meu corpo; este vinho já não é vinho mas o meu sangue; Eu estou sacramentalmente presente sob essas espécies, essas aparências visíveis». E porque tudo isto supera as leis da natureza requer um acto de fé. O mandamento novo do amor, o outro pilar da fé, é «expressão de caridade» que leva à doação e ao serviço, revelando toda a sua força quando ao serviço dos nossos irmãos, sobretudo dos mais carenciados. «Este amor, que pode ser expresso de múltiplas formas, assume especial significado quando tem como destinatários os mais carenciados, os excluídos da sociedade, os doentes, os idosos, os mais pobres, os mais “pequeninos do Reino”», frisou D. José Pedreira. Estes actos “preparatórios” da fundação da Igreja. constituem-nos como «comunidade de convocados», onde todos, seja qual for a nossa condição social, «constituímos um só Corpo». É por isso, continuou, que este dia de celebração da instituição da Eucaristia deve ser também marcado pela partilha fraterna de bens materiais. «A participação consciente na Eucaristia – defende o Prelado – deve levar as comunidades cristãs e todos os seus membros a pensar, com especial sentido fraterno, nos marginalizados da sociedade, nos sem pão ou sem trabalho, em todas as vítimas da pobreza». Os cristãos, concluiu, são convidados a tudo oferecer, juntamente com Cristo: a si mesmos, os seus trabalhos e canseiras, alegrias e tribulações, e todas as coisas criadas.

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