Novas revelações sobre o relacionamento de Pio XII com os judeus

Documentos descobertos recentemente provam que Pio XII teve gestos de amizade e protecção para com o povo judeu antes, durante e depois da II Guerra Mundial. A revelação foi feita pela Fundação Pave The Way (PWTF), que se dedica a promover o diálogo entre as religiões. O historiador alemão Michael Hesemann, autor da obra “The Pope Who Defied Hitler. The Truth About Pius XII” (O Papa que desafiou Hitler. A verdade sobre Pio XII) e assessor da PWTF, revela ter encontrado uma série de documentos no Arquivo Secreto Vaticano com numerosas intervenções do Papa Pacelli em favor dos judeus. Uma das descobertas é a intervenção do Arcebispo Pacelli, então núncio apostólico na Baviera, datada de 1917, através do governo alemão, para pedir que os judeus da Palestina fossem protegidos frente ao Império Otomano da Turquia. Hesemann mostra também que, em 1917, o futuro Papa Pio XII utilizou a sua influência pessoal para que o então representante da Organização Sionista Mundial, Nachum Sokolov, fosse recebido pessoalmente por Bento XV para falar sobre a criação de uma pátria judaica na Palestina. O próprio presidente da PTWF, Gary Krupp, apresentou em 2008 mais de 300 páginas de documentos originais, que contêm detalhes de como se colocou em prática a ordem do Papa, durante a Guerra, de esconder os judeus em Roma. Já como Papa, durante a guerra, Pio XII escreveu um telegrama ao então regente da Hungria, Almirante Miklós Horthy, para que evitasse a deportação dos judeus, e este acedeu, o que terá salvo cerca de 80 mil vidas. Ao governo brasileiro pediu que aceitasse a 3 mil “não arianos”. Também se apresentam provas de que o Vaticano falsificou secretamente certidões de baptismo para permitir que muitos judeus migrassem como “católicos”. Redacção/Zenit

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