Novas regras na Missa: notícia já tinha sido desmentida

O secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (CCDDS), D. Albert Malcolm Ranjith, já tinha desmentido no final do mês de Fevereiro que estivesse a ser preparado um “pronunciamento” do Vaticano em matéria de celebração da Missa. Em declarações à Rádio Vaticano, o Arcebispo do Sri Lanka desmentia informações então aparecidas no jornal italiano “La Stampa”, na linha das notícias que surgiram nos últimos dias sobre este tema. O prelado queixava-se do facto de o artigo ser um apanhado de frases suas, proferidas em “contextos diferentes” que foram colocadas fora do seu lugar. O secretário da CCDDS precisava ainda que a disciplina obrigatória da Igreja, em matéria de celebração da Missa, está contida nos livros litúrgicos e é “muito clara”. Por tudo isto, afirmou, “não se prevêem novos pronunciamentos nesta matéria”, desejando que “as normas e as indicações existentes seja aplicadas normalmente e que a Eucaristia seja celebrada com devoção, seriedade e nobreza”. Em Fevereiro, por causa do prefácio que escreveu para obra “Dominus Est” (da autoria de D. Athanasius Schneider, Bispo auxiliar de Karaganda, Cazaquistão), D. Ranjtih deu uma entrevista ao sítio católico italiano Petrus onde exprimiu a sua posição “pessoal” sobre a questão da comunhão na mão. “Falo a título pessoal, mas estou convencido da urgência de rever a prática alargada da comunhão na mão, voltando a dar a partícula directamente na boca”, disse. A questão tinha estado presente, por exemplo, no debate sobre os abusos litúrgicos no Sínodo dos Bispos de 2005. Alguns Bispos intervieram para protestar contra homilias longas, contra a distribuição da comunhão na mão dos fiéis e contra a presença de muitos concelebrantes para uma única liturgia. Notícias relacionadas • Comunhão na mão, comunhão de joelhos • Comunhão na mão «enfraquece devoção», diz membro da Cúria Romana

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