Novas apostas na Pastoral Vocacional

Balanço da Semana dos Seminários De 12 a 19 de Novembro decorreu mais uma Semana dos Seminários. “Sentimos na Igreja Portuguesa um estímulo novo e um incentivo maior para a valorização das iniciativas que promovam a Pastoral Vocacional” – disse à Agência ECCLESIA D. António Francisco Santos, Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios. Esta iniciativa serve para agradecer “os sacerdotes que temos, valorizar os seminários e incentivo da Pastoral Vocacional nas comunidades, famílias e escola”. No início de mais um ano lectivo, esta semana pretendeu devolver também às comunidades locais o “contributo que podem dar na promoção desta pastoral”. A oração é um “momento central” da Igreja que suplica “ao Senhor da Messe que envie operários” – realçou D. António Francisco Santos. Na vivência desta semana, o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios gostaria que esta tivesse uma inserção no plano global de actividades programadas ao longo do ano. “Valorizam o seminários como instituições essenciais nas igrejas diocesanas e ao mesmo tempo permitam uma abertura criativa dos seminários junto das comunidades, escolas, pastoral juvenil e universitária”. A semana dos Seminários não pode ser “uma semana desgarrada” de todas as outras mas “integrada e que deve continuar ao longo do ano” – apelou. A pastoral diocesana tem a incumbência de reflectir – durante o ano pastoral – na “dimensão da vocação e nas suas realidades concretas”. As paróquias “já tomaram consciência que o seminário é o coração da diocese” todavia “nunca é demais insistir e valorizar esta dimensão essencial”. E acrescenta: “temos de começar a semear cedo”. Como os grandes mediadores das vocações são os padres, o Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios realça que a semana dos seminários deve agradecer a estes mediadores para que “as comunidades sejam lugares vocacionais”. Para que as sementes nasçam é fundamental a utilização de “novas linguagens” mas a linguagem da vocação passa, essencialmente, pelo “testemunho e alegria de vida daqueles que são chamados” – alertou D. António Francisco Santos. A dimensão existencial e vivencial é a “grande linguagem que promove e desperta a vocação nos jovens”. Em plena semana dos seminários, a questão do celibato sacerdotal ocupou algumas páginas na Comunicação Social. “Uma oportunidade para Bento XVI e os cardeais afirmaram o valor e a importância do celibato como opção e decisão livre e responsável daqueles que avançam para o sacerdócio”. Apesar da falta de sacerdotes, o celibato dos padres “não é um entrave para que surjam novas vocações” – finaliza o presidente.

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