Nova revista quer estimular trabalho feito ao nível do Património da Igreja

«INVENIRE» está nas bancas e já prepara um novo número com atenção à Lei da Separação de 1911

A nova publicação do Secretariado Nacional dos Bens Culturais, intitulada «INVENIRE», deve ser “um meio de comunicação e de estímulo – através dos trabalhos que aqui vão ser publicados – de umas dioceses para as outras”, defende D. Carlos Azevedo.

O Bispo auxiliar de Lisboa representou a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais no lançamento do número 1 da “Revista de Bens Culturais da Igreja”, que aconteceu esta Quarta-feira, 6 de Outubro, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

D. Carlos Azevedo sublinhou à Agência ECCLESIA que esta publicação visa divulgar a aposta da Igreja no património.

Sonhada pelo antigo director do Secretariado Nacional dos Bens Culturais, João Soalheiro, foi Sandra Saldanha (actual directora deste organismo eclesial) que “com todo o seu dinamismo arrancou para a frente com este projecto e penso que vai conquistar muitos assinantes para que possa ser sustentável”, salientou o prelado.

António Pimentel, director do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), afirmou no lançamento desta publicação que a Igreja configura um “património que está muito para além do que é o universo confessional”.

Depois de elogiar os conteúdos da «INVENIRE», o director do MNAA coloca em destaque “o dossier denso e cheio de contributos” que o primeiro número coloca à disposição do leitor.

Para além das boas práticas na área da preservação e da conservação dos bens culturais da Igreja, Sandra Costa Saldanha realça que a «INVENIRE» pretende destacar o trabalho “meritório que se tem desenvolvido em todas as dioceses”.

“Os bens culturais da Igreja estão francamente melhores do que a generalidade da opinião pública sabe”, adianta.

Nas dioceses portuguesas existem pessoas a trabalhar com “muita qualidade no ponto de vista científico” – afirma Sandra Costa Saldanha. O nascimento “foi difícil”, mas o objectivo passa por “não o deixar perder”.

O primeiro número deu à luz, no entanto a equipa organizadora já prepara o seguinte. O caderno central do próximo exemplar está relacionado com “a Lei da Separação (Abril de 1911) e a sua importância no contexto dos bens culturais da Igreja” – desvendou.

A «INVENIRE» está nas livrarias e os secretariados diocesanos deste sector da Igreja poderão também recolher assinaturas para esta revista semestral.

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