Nova evangelização em português

Reacções, testemunhos e empenho dos congressistas portugueses Os portugueses foram participantes entusiasmados nos dias da sessão de Bruxelas do Congresso para a Nova Evangelização. Aos que chegaram no primeiro dia, 28 de Outubro, se juntaram outros no dia 1 de Novembro. A vivência de mais ou menos dias em Bruxelas não deixou ninguém indiferente. Até porque a maioria foi acompanhando a dinâmica da nova evangelização pelas cidades europeias. Fica o registo das experiências e alegria em se afirmarem católicos activos. João Verga-Mota fez a viagem para Bruxelas a partir de Lisboa, mais concretamente do Seminário dos Olivais. Está no 5º ano e “se Deus quiser, quase padre” diz a sorrir. Diz que a foi à capital belga para conhecer outra realidade eclesial, “ver como os cidadãos de Bruxelas vivem a fé” e esperando também “deixar-se entusiasmar mais pela missão, aprendendo com os outros” para regressar a Lisboa com novas formas de evangelização. Desta experiência, sublinha a qualidade das conferências e as tardes de oração que viveu com as comunidades monásticas, “pena que não existam ainda em Portugal” lamentou. A vigília na Catedral de SS Michel e Gudule com os irmãos de Taizé também lhe ficou na memória. “Estava cheia e achei um momento único para a Bélgica, pouco habituada a estas celebrações” afirmou à Agência ECCLESIA, lembrando os sacerdotes que confessavam na rua os participantes na vigília que não conseguiram entrar na Catedral. Não esquece também a missão de rua em que participou, na Igreja de Sablon. Para Lisboa trouxe o “Vinde e Vede”, ou seja “quero convidar todos a irem ver e cuidar do que tenho para lhes mostrar” sublinhando o desejo de cada vez menos “me transportar a mim e mais àquele que me chamou” diz, porque o congresso criou uma dinâmica de convite que não obriga ninguém “mas que propõe”. Maria da Conceição Ferreira, lisboeta, mais propriamente de Santo Contestável, participou em todos as sessões anteriores do Congresso para a Nova Evangelização porque sente que “como católica devo aprender mais”. Chegou a Bruxelas no dia 1 de Novembro, inserida num grupo “habitual que acompanha a nova evangelização”. Afirma que se tem deslumbrado com as diferenças das cidades onde o Congresso passou. Sente que Bruxelas foi a cidade mais fechada aos testemunhos dos católicos, “a Áustria tinha uma grande alegria e um grande empenho na evangelização, e Paris foi mais discreta”. Lisboa diz ter sido “marcada pela procissão da imagem de Nossa Senhora de Fátima”, mas a sua paróquia “mudou muito desde o congresso” ao nível de postura, de acolhimento, “e continuamos o congresso na nossa comunidade”. Também os jovens se têm “empenhado imenso” afirma à Agência ECCLESIA. De regresso a Lisboa, afirma que “o mundo tem que mudar e que está nas nossas mãos mudar”, porque como dizia um dos oradores “servir é um exemplo de bom cristãos para mostrar que estamos presente”. Maria Cecília Pedro reside na Cruz Quebrada, concelho de Oeiras. Não é uma estreante nas sessões do Congresso para a Nova Evangelização, vivendo esta semana em família, pois consigo viajaram também o marido e a filha. Acredita “ser uma mais valia” os cristãos estarem juntos e pois dá “muita força para anunciar” afirma à Agência ECCLESIA. “Esta força pode ser um ponto de partida para na nossa paróquia fazermos melhor”. Não são as palavras que mostram o serviço de cada uma na Igreja, “mas antes a postura e o testemunho de cada um no seu dia a dia” afirma, acrescentando que “o testemunho não se pode resumir às paredes da paróquia”. Da sessão em Lisboa afirma terem ficado sementes, “cada uma a seu tempo vai nascer”, pois acredita que esta “forma de movimentar a Igreja é uma semente extraordinária”. António Pereira é um jovem de Campo de Ourique, Lisboa, também ele participante habitual nas sessões do Congresso. Faz parte de um grupo que tem ido a todas as cidades por onde a nova evangelização tem passado. A paróquia a que pertence tem dinamizado algumas actividades sob o espírito do ICNE e uma vez que Lisboa também iria participar nesta iniciativa, “decidimos participar em todas” esclarece à Agência ECCLESIA, considerando importante “também conhecer como se faz evangelização em cidades fechadas à religião”. Sublinha as conferências, em especial a mesa dos Cardeais, afirmando que eles “estavam muito bem dispostos”. Refere que o Congresso vem dinamizar as paróquias “e em Lisboa houve mudanças” aponta. Afirma haver uma maior ligação entre as paróquias, “dinamizámos a acção pastoral na minha comunidade” e permitiu a muitos cristãos “continuarem nas suas paróquias fortalecidos por este espírito dinâmico”. De regresso a Lisboa “quero que a minha mente perceba o que me diz o coração” porque dos Congressos leva “cada vez mais” a mensagem e a vivência dos encontros e partilha.

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