Notícias de Beja – 75 anos com Cristo no Baixo Alentejo

Notícias de Beja 75 anos com Cristo no Baixo Alentejo No ano em que celebra as suas Bodas de Diamante, “o Jornal “Notícias de Beja”, juntamente com os órgãos de informação de Inspiração Cristã das dioceses de Évora e Algarve, pensam integrar-se num projecto comum: fundir os três jornais, mantendo cada um o título nesse jornal único” – uma ideia avançada à Agência ECCLESIA pelo director do “Notícias de Beja”, Pe. Alberto Baptista. Ao olhar para os 75 anos de vida deste meio de comunicação social, o director do jornal qualificou-os “como positivos principalmente pela boa aceitação que temos tido, não só entre os católicos mas também na sociedade civil”. Um instrumento “que pretende ser o porta voz da Igreja alentejana” sem esquecer “outros assuntos da sociedade e do mundo”. As Bodas de Diamante são sempre motivo de comemoração e neste caso, o «Notícias de Beja» olha à retaguarda e vê uma “história longa e rica que teve o seu início, em 1928, com D. José Patrocínio Dias”. Tempos difíceis porque, segundo diz o Pe. Alberto Baptista, “havia uma certa agressividade em relação à Igreja”. Para além deste mau estar entre sociedade e Igreja, as dioceses tiveram de arranjar “verbas para comprar tipografias”. A de Beja chamava-se «Ala Esquerda» porque foi herdada de um jornal com o mesmo nome, que tinha um cariz republicano e jacobino”. Uma «Ala Esquerda» transformada em «Notícias de Beja» que nunca teve problemas “com o lápis azul da censura” – refere o director deste jornal. Se os problemas com a política nunca existiram “não podemos dizer o mesmo em relação ao aspecto financeiro”. Um pesadelo que os jornais de inspiração cristã têm porque vivem “de balões de oxigénio das dioceses”. Os assinantes são poucos, “cerca de três mil”, e a publicidade também “é escassa porque vivemos num meio pobre, mas pretendemos aumentar o nosso número de assinantes”. Como prenda de aniversário, o Pe. Alberto Baptista gostava que o jornal que dirige há 20 anos “recebesse do Estado uma distribuição mais equitativa da chamada publicidade institucional”. Não é uma questão “de esmolas mas uma questão de sobrevivência digna” – concluiu.

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