No Brasil são necessárias vocações para servir as populações remotas

O responsável do Departamento da América Latina (secção II), Ulrich Kny, encontrou-se recentemente com D. Alessio Saccardo que pediu ajuda para promover vocações numa região gravemente ameaçada. “Rezemos para que os jovens seminaristas sejam ordenados em Junho deste ano”, afirmou. Segundo o prelado, os 115 mil habitantes da região, maioritariamente habitada por famílias pobres de pescadores, estão isoladas e sofrem com a dependência do álcool e das drogas. Ulrich Kny salientou os problemas nas deslocações na ilha de Marajó: “Só é possível chegar junto destas pessoas de barco ou recorrendo a búfalos de água, porque as comunidades estão muito afastadas entre si”. As distâncias constituem um problema terrível para as crianças que demoram 3 horas para chegar à escola e para as famílias para poder ir à igreja ou contactar com algum sacerdote. Actualmente, nove corajosos padres servem seis paróquias, cada uma das quais com 50/60 estações missionárias. Duas dezenas de religiosas e alguns catequistas são a salvação pastoral nestas povoações.

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