Hauwa Leman, de 24 anos, é mais uma vítima da guerra iniciada para impor o Islão no norte do país
Lisboa, 17 out 2018 (Ecclesia) – O grupo terrorista islâmico ‘Boko Haram’ executou uma jovem que mantinha em cativeiro no norte da Nigéria, prosseguindo um ciclo de violência iniciado há meses para pressionar as autoridades do país a corresponderem às suas exigências.
Segundo a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre, a vítima em causa é “Hauwa Leman, uma parteira de 24 anos e estudante na área da Saúde, na Universidade de Maiduguri”.
Em setembro, esta célula fundamentalista armada, que quer impor um Estado Islâmico no norte do país, já havia assassinado uma trabalhadora da Cruz Vermelha, Saifura Ahmed.
Citados pelo jornal online ‘The Cable’, os responsáveis pelo grupo terrorista realçaram que “tanto Hauwa Lemen como Saifura Ahmed, eram ‘murtads’, ou seja, tinham abandonado o Islão no momento em que escolheram trabalhar para instituições consideradas ocidentais, como é o caso da Cruz Vermelha”.
No caso de Hauwa Lemen, os relatos referem que a jovem “foi forçada a ajoelhar-se, com as mãos amaradas” e coberta por um “hijab”, uma peça de vestuário utilizada pelas mulheres muçulmanas, e depois morta a tiro “a curta distância”.
O ‘Boko Haram’ realça que as mortes dos funcionários humanitários que mantém em cativeiro irão continuar, “enquanto as autoridades não responderem afirmativamente aos pedidos de resgate pela sua libertação”.
A próxima vítima poderá ser “Alice Ngaddah, mãe de dois filhos, e funcionária da Unicef”, avança a AIS.
Recorde-se que o mesmo grupo armado sequestrou em fevereiro deste ano mais 109 raparigas estudantes de uma escola cristã em Dapchi.
“Com base nas nossas doutrinas, é legal fazermos o que quisermos com elas”, afirmam no mesmo comunicado os membros do grupo ‘Boko Haram’.
JCP