Fundação AIS alerta para «sinal de perigo» para a comunidade cristã
Nigéria, 04 mai 2023 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) revela que “não há informações” sobre o paradeiro de dois sacerdotes católicos, raptados no sul da Nigéria e considera um “sinal de perigo” para a comunidade cristã.
“Ainda não há informações sobre o paradeiro de dois sacerdotes católicos raptados no domingo, 30 de Abril, no estado de Delta, no sul da Nigéria. É mais um sinal do perigo que a comunidade cristã enfrenta atualmente na Nigéria”, pode ler-se em informação enviada à Agência ECCLESIA.
O rapto aconteceu no passado domingo, dia 30 de abril, “no estado nigeriano de Delta, situado no sul do país” onde os dois sacerdotes “foram raptados por homens armados”.
“Tanto o Padre Chochos Kunav, do Instituto Secular de Shoenstatt, como o Padre Raphael Ogigba, da Diocese de Warri, estavam numa rua em frente da Ibru University Agbarha Otor quando foram levados à força”, denuncia.
Com cerca de 206 milhões de habitantes, a “Nigéria é o país mais populoso de África e também a sua maior economia”.
“É um dos países onde a perseguição aos cristãos é mais visível. No ano de 2022 foram raptados 28 sacerdotes. E quatro foram assassinados”, indica a nota.
A Fundação AIS lançou uma campanha para ajuda da Nigéria onde as “histórias, os depoimentos e os apelos que foram publicados ajudam a ilustrar a situação por vezes dramática em que se encontram os cristãos e a urgência da ajuda que é necessário fazer chegar a esta comunidade religiosa”.
“É preciso que o mundo conheça estas histórias, é preciso que o mundo saiba que na Nigéria os Cristãos são perseguidos de forma brutal”, e que são, também, “verdadeiros heróis pois arriscam a vida pela sua fé”, escrevia a diretora da Fundação AIS em Portugal, Catarina Martins de Bettencourt.
SN
