Nicarágua: Vaticano denuncia novas prisões de sacerdotes

Grupo de sete padres tinha sido acolhido em Roma, a 8 de agosto

Foto: Conferência Episcopal da Nicarágua

Cidade do Vaticano, 13 ago 2024 (Ecclesia) – O Vaticano informou que as autoridades da Nicarágua prenderam dois sacerdotes e uma assistente pastoral, da Igreja Católica.

No sábado, o padre Leonel Balmaceda, pároco da Paróquia Jesús de Caridad, em Estelí, e a assistente pastoral Carmen Sáenz, em Matagalpa, foram presos; já no domingo Denis Martínez, vigário da paróquia da Catedral de Matagalpa, foi detido pela polícia.

O portal de notícias do Vaticano recorda que, a 8 de agosto, sete sacerdotes nicaraguenses foram expulsos do seu país e acolhidos em Roma.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), na rede social X, manifestou satisfação pela sua libertação, exigindo o fim imediato das “violações da liberdade religiosa” na Nicarágua.

A Santa Sé recorda que em outubro de 2022 e fevereiro de 2023 houve grupos de sacerdotes deportados para os Estados Unidos da América.

Roma recebeu padres expulsos da Nicarágua em outubro de 2023 e em janeiro de 2024 para Roma, juntamente com os bispos D. Rolando Álvarez e D, Isidoro Mora.

D. Rolando Álvarez, bispo de Matagalpa e administrador apostólico da diocese de Estelí, tinha sido condenado a 26 anos de prisão e estava na prisão desde fevereiro de 2023, depois de ter estado em prisão domiciliária desde agosto de 2022.

Em janeiro deste ano, perante diplomatas de todo o mundo, Francisco referiu-se ao conflito entre o governo da Nicarágua e a Igreja Católica, que levou à prisão de vários membros do clero e ao encerramento de diversas instituições eclesiais.

“A Santa Sé não cessa de convidar a um diálogo diplomático respeitoso pelo bem dos católicos e de toda a população”, afirmou o Papa.

OC

 

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