Nervosismo marca diálogo entre Itália e Roménia

Depois do assassinato de Giovanna Reggiani, uma mulher italiana vítima, na periferia de Roma, de um cidadão romeno, desenrola-se em Itália, um duro debate sobre a imigração. O presidente da Conferência Episcopal Romena, D. Ioan Robu, afirmou numa entrevista, estar confiante nos contactos entre as autoridades romenas e italianas. “A amizade que existe entre os nossos povos é muito conhecida. Infelizmente, o clima de nervosismo não favorece o diálogo”, apontou o bispo. O Presidente da CER indicou que os cidadãos romenos devem saber apreciar o acolhimento de Itália, e “respeitar as regras de convivência do povo que os acolhe, oferecendo garantias de competência no trabalho, e de honestidade.” No entanto, sublinhou que os romenos necessitam de “garantias para obterem um trabalho, situações regulares no país de acolhimento, um salário digno, que lhes permita viver de maneira decente.” Ontem, o primeiro ministro romeno Calin Tariceanu foi recebido em audiência pelo Papa para agradecer as acções desenvolvidas por Bento XVI e pela Igreja no sentido de acolher os emigrantes e promover a educação para a tolerância e integração. Um assunto também discutido com o chefe do governo de Itália, Romano Prodi, que na sequência da onda das recentes tensões, levou à aprovação de um decreto que autoriza a expulsão de cidadãos comunitários em caso de graves delitos. Com Rádio Vaticano

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