O administrador do município angolano de Kilamba Kiaxi, José Rank Frank, negou esta terça-feira, que a Igreja Católica tenha tentado retirar de forma compulsiva os habitantes do bairro de Wenki Maka que ocupam os terrenos pertencentes à entidade religiosa, situação denunciada por um relatório da Amnistia Internacional (AI). Em declarações à Agência Lusa, José Rank Frank garantiu não ter sido realizada «nenhuma acção solicitada pela Igreja Católica, no sentido de retirar as pessoas do seu terreno». No relatório divulgado na passada segunda-feira pela BBC, a AI afirma que as expulsões deste género em «musseques», bairros de lata angolanos, se vêm desenvolvendo desde 2001 com o objectivo de construir projectos habitacionais públicos e privados, sendo efectuadas com recurso a uma «força excessiva», tendo já criado milhares de desalojados. Redacção/Lusa