Donativos nas celebrações vão ajudar Diocese de Pemba, em Moçambique
Fátima, 17 dez 2020 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima referiu que celebrar o Natal num “ano estranho”, marcado pela pandemia, é “confiar em Deus” e ser “reflexo da ternura de Deus” junto dos frágeis e necessitados.
Na mensagem de Natal, divulgada esta manhã, o padre Carlos Cabecinhas fala de um Deus que se “identifica” com a fragilidade da humanidade.
“Vem assumir a nossa própria fragilidade, de tal modo que o nosso sofrimento não é estranho a Deus, que as nossas angústias não são estranhas a Deus, que as nossas preocupações não deixam Deus indiferente”, indica.
Num ano particularmente difícil, o padre Carlos Cabecinhas refere que “celebrar o Natal é celebrar esta certeza de que Deus se aproxima” da fragilidade, da condição “limitada, sofredora” de cada pessoa.
Este ano pastoral em que os peregrinos são convidados a viver o tema “Louvai o Senhor que levanta os fracos”, o sacerdote falou de um “Deus surpreendente”.
O Santuário de Fátima vai assegurar as celebrações de Natal e Ano Novo, respeitando todas as regras de segurança previstas, nomeadamente a necessidade de preservar o distanciamento físico entre peregrinos e o uso obrigatório da máscara em todos os espaços do Santuário.
Nas Missas das solenidades de Natal, Santa Maria Mãe de Deus e Epifania, bem como na festa da Sagrada Família vai fazer-se a recolha de ofertas, destinadas à Diocese de Pemba em Moçambique, para os deslocados de Cabo Delgado, uma zona norte de Moçambique, onde existe uma grave crise humana, devido aos ataques perpetrados por milícias fundamentalistas islâmicas, e na qual resultaram mais de 2000 mortes e 560 mil pessoas deslocadas.
Este ano, a osculação do Menino, vai ser substituída por um gesto com uma vénia devido à situação de pandemia; as celebrações podem ser acompanhadas em direto nos canais digitais do Santuário de Fátima.
LFS
