Realça padre Nuno Queirós, especialista em liturgia da Diocese de Aveiro
Aveiro, 22 dez 2014 (Ecclesia) – O padre Nuno Queirós, membro do serviço de música-sacra da Diocese de Aveiro, considera esta arte como um meio essencial para a vivência do Natal e daquilo que “a fé tem de fundamental”.
O sacerdote salienta à Agência ECCLESIA que, com “o ato de cantar”, as pessoas exprimem a sua interioridade, o “mais fundo” de si próprias.
Aplicando isto às melodias natalícias, está em causa algo que mostra como as pessoas vivem o “mistério” de Deus, realça o especialista em liturgia.
Olhando para o reportório português para esta quadra, o padre Nuno Queirós destaca o hino “Adeste Fideles”, cuja autoria tem sido atribuída ao rei D. João IV (1604-1656) e que está hoje traduzido em diversas línguas.
Usada pelas mais variadas culturas, e enraizada por exemplo na tradição natalícia da Igreja Anglicana, esta peça é um exemplo acabado de como a música de Natal consegue ser “ecuménica”, frisa o sacerdote da Diocese de Aveiro.
O padre Nuno Duarte é sacerdote desde 17 de novembro de 2013 e autor da dissertação “Sacramentum Natalis Domini: História, celebração e teologia do Natal numa perspetiva genética”, no âmbito da Teologia Litúrgica.
SN/JCP