D. Manuel Clemente presidiu à Missa do Dia de Natal na Sé de Lisboa
Lisboa, 25 dez 2017 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou hoje que o Natal não se de pode reduzir a “exterioridades ou consumos, antes tem de ser vivido “como Deus nasceu no mundo” e “como o mundo O espera”
“Este dia é santo de mais para o reduzirmos a exterioridades ou consumos. Sejamos Natal como Deus nasceu no mundo. Façamos Natal como o mundo O espera”, disse D. Manuel Clemente na homilia da Missa do Dia de Natal.
Para o cardeal-patriarca de Lisboa, o quotidiano oferece ocasiões de “Natal a sério” e não apenas o que naturalmente agrada e “afinal aprisiona”.
“Teremos nas nossas casas e nas nossas ruas, nas nossas ocupações e visitas, nas nossas comunidades e grupos, ocasiões constantes de Natal a sério. E não apenas com o que naturalmente nos agrada e afinal aprisiona”, referiu.
Para o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o Natal é ocasião de lembrar “o mais carente de companhia e apoio”, o “mais diverso de proveniência ou condição” e “o mais inesperado ou incómodo”.
“Como Deus se encontrou connosco em Cristo, do presépio à cruz, e só por este caminho estreito se alargou em Páscoa”, realçou.
“Conhece e experiencia Deus quem sai de si para bem dos outros, como Jesus veio ao nosso encontro, para bem de todos. Aí encontramos o nosso “dia” de Natal, no nascimento recíproco que com Cristo nos oferece ao mundo”, acrescentou D. Manuel Clemente na homilia da Missa do Dia de Natal.
A intervenção convidou a deixar de “imaginar a Deus”, aceitando a revelação divina do nascimento de Jesus.
“Nunca sairíamos de nós próprios, das nossas ilusões ou dos nossos fantasmas. Com grande desperdício de tempo e com grande prejuízo dos outros”, advertiu.
PR/OC