D. António Moiteiro convida «cada um a refletir sobre o seu Natal», e propõe dois gestos «muito simples»
Aveiro, 16 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro afirma que o nascimento de Jesus “é fonte de esperança e promessa de futuro”, o Natal “ganha sentido” quando se vê “Cristo no rosto dos necessitados e dos sofredores”, e propõe dois gestos “muito simples”.
“O amor pelos pobres é um elemento essencial da história de Deus connosco, e irrompe do próprio coração da Igreja como um apelo contínuo ao coração dos cristãos, tanto das suas comunidades, como de cada um individualmente. Neste Natal, centremos a nossa atenção nos migrantes”, pede D. António Moiteiro, na sua mensagem de Natal, onde salienta que o Papa Francisco recordava que “a missão da Igreja junto aos migrantes e refugiados era ampla”.
O bispo de Aveiro explica que Jesus “nasceu pobre e levou uma vida simples”, dirigiu-se às suas criaturas, “preocupando-se com a sua condição humana, com a sua pobreza”, e que os sinais que acompanham a vida e a sua pregação são “manifestações de amor e de compaixão com as quais Deus olha para os doentes, os pobres e os pecadores”, que eram “marginalizados na sociedade, inclusivamente pela religião”.
“Aqueles que são frágeis e os que nasceram com menos possibilidades não podem valer menos como seres humanos e nem devem limitar-se, apenas, a sobreviver. Do que fizermos pela sociedade, depende também o nosso futuro; ou reconquistamos a nossa dignidade moral e espiritual ou caímos no abismo da morte”, desenvolveu.
D. António Moiteiro acrescenta que “o Natal ganha sentido” quando se vê Cristo no “rosto dos necessitados e dos sofredores”, na mensagem intitulada ‘Natal, tempo para o acolhimento’.
O bispo de Aveiro convida os diocesanos a refletir sobre o seu Natal, a partir da pergunta ‘Como acolhemos a ternura e o amor de Deus?’, e a “viver um verdadeiro Natal cristão”, a preparar o coração, “na humildade, na generosidade, no silêncio interior”, na reconciliação com Deus e com todos os irmãos.
Neste sentido, o responsável diocesano propõe “dois gestos muito simples” para este Natal, que se construa “o Presépio em família”, e ao esforço por “viver com simplicidade e sem desperdícios estas festas”, “sem a sede consumista”, e, em segundo, “convidar para a mesa de Natal alguém que esteja só ou viva com dificuldade”.
“Em cada Natal, celebramos a presença de Deus entre nós. Sempre que construímos o Presépio, fazemos memória do nascimento de Jesus em Belém. É tempo de tomarmos mais consciência do amor que Deus tem por nós, enviando-nos o seu Filho.”
D. António Moiteiro escreve que o nascimento do Menino Jesus “é fonte de esperança e promessa de futuro”, e sempre que se festeja esse nascimento, são convidados à esperança e “desafiados a realizar gestos audazes de fé, esperança e caridade”.
CB/PR
