Tempo de crise deve levar católicos a estar atentos a quem passa por maiores dificuldades, considera D. António Carrilho
Funchal, Madeira, 25 dez 2011 (Ecclesia) – O bispo do Funchal destacou a dimensão familiar que a festa do Natal tem na Madeira, pedindo que se conserve “este belo e rico património espiritual”.
“O Natal é, entre nós, a festa da família por excelência. A cultura madeirense tem privilegiado, na sua secular tradição natalícia, uma profunda relação e comunhão familiar, o que muito favorece os valores da família”, assinala D. António Carrilho, na sua mensagem natalícia, enviada à Agência ECCLESIA.
O prelado destaca que “perante a grave crise económica e social, que a todos afeta”, a celebração do Natal de 2011 tem “uma maior semelhança com o mistério da gruta de Belém, porque permeada por maiores dificuldades, pobreza e sacrifícios”.
“Apesar de todas as adversidades, o amor, a vida, a alegria e a paz não podem deixar de existir e circular nas nossas famílias e na sociedade em geral”, pediu.
O bispo do Funchal convida os católicos a “acolher e servir a vida de cada homem e mulher, afirmando a fraternidade e vencendo o individualismo pela solidariedade, partilha e entreajuda, acolhimento e escuta uns dos outros”.
“Natal é tempo oportuno e ocasião especial para descobrir os sinais de Deus nos ‘presépios vivos’ da nossa cidade, famílias e paróquias, pessoas tantas vezes marcadas pelo sofrimento, múltiplas carências e privações”, prosseguiu.
D. António Carrilho aludiu, por outro lado, ao “plano pastoral para os 500 anos da diocese” madeirense, que inclui “a grande Festa das Famílias, a realizar-se no dia 3 de junho do próximo ano”.
“Boas Festas de Natal a todos os queridos diocesanos e aos nossos emigrantes. Lembro particularmente as crianças, os idosos, os doentes, os reclusos, os que mais sofrem e precisam de uma palavra de carinho e de um gesto de conforto. Que a Luz de Belém resplandeça em todas as famílias”, concluiu.
OC