Dramas como a pobreza e desemprego devem interpelar cristãos, realça D. António Carrilho
Funchal, Madeira, 28 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo do Funchal frisou a necessidade do tempo de Natal reforçar na sociedade uma “cultura de proximidade e inclusão dos mais desfavorecidos”.
“Não nos limitemos apenas às mensagens de boas festas e à troca de presentes. A maior e mais sublime mensagem de Natal é o próprio Filho de Deus, que nos convida a abrir o coração aos gestos de ternura, de vigilância e atenção aos outros, especialmente aos mais pobres”, disse D. António Carrilho, durante a celebração da Missa do Galo, na Sé local.
Para o prelado madeirense, “celebrar o Natal é contemplar e acolher o sorriso, a ternura e a misericórdia de Deus, que penetra o coração da Humanidade, como dom e fermento transformador”.
Uma atitude cada vez mais urgente “num mundo sem as perspetivas de paz e de esperança desejadas”.
“Precisamos de nos deixar surpreender e alcançar por Cristo, Luz do mundo e rosto da misericórdia do Pai”, apontou o responsável católico, que recordou depois os mais carenciados da diocese e do mundo.
Desde as “famílias feridas por qualquer espécie de sofrimento, luto, pobreza ou desemprego” aos que, por doença, “não podem celebrar e viver a alegria do Natal”, e também “os cristãos perseguidos e os refugiados”.
D. António Carrilho estendeu depois os votos de boas festas a todas as comunidades locais, e “aos emigrantes e turistas” que visitam a Madeira nesta altura do ano.
JCP