Natal: Bispo de Viseu convida à esperança

D. Ilídio Leandro diz que os cristãos têm de agir em defesa dos «direitos de todos»

Viseu, 13 dez 2012 (Ecclesia) – O bispo de Viseu convidou os católicos a fazerem da próxima celebração do Natal um tempo de “fraternidade, solidariedade” e esperança, em defesa dos direitos das pessoas.

“Neste Natal, mais do que falar de esperança, precisamos de procurar e ir ao encontro daqueles que a perderam e partilhar com eles as nossas prendas, as prendas de Deus, concretizando a Esperança de todos”, refere D. Ilídio Leandro, numa mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Essa esperança, sublinha o responsável, deve ser visível “nos valores que a preenchem e que são direitos de todos”.

Segundo o prelado, a celebração natalícia passar por dar “o justo a cada pessoa”, criticando os que ainda vivem num tempo de “sonhos distantes, de promessas vagas, de esperanças vazias”.

“É o tempo de cada cristão viver e transmitir a Fé, satisfazendo a Esperança, realizando a Justiça equitativa e partilhando o Amor universal”, contrapõe o bispo de Viseu, para quem é necessário “aceitar Jesus e a Boa Nova anunciada já presentes e a atuar no mundo pela ação dos cristãos que o acolhem”.

D. Ilídio Leandro afirma que “não adianta” desejar ‘Boas Festas’ sem promover uma verdadeira transformação da sociedade, com “a oferta de paz, de perdão, de vida, de graça, de verdade, de justiça”.

“A Promessa diz que Jesus vem dar a todos as prendas de Deus, libertando a todos das diversas crises, injustiças e opressões”, prosseguiu.

Segundo o bispo de Viseu, o Natal celebra a pessoa de Jesus, que “nasceu e que veio de Deus, como seu Filho, não é lenda nem imaginação”.

“Ser cristão e viver o Natal é dar sorriso verdadeiro a quem está triste; dar coração verdadeiro a quem não tem amor; dar proximidade verdadeira a quem está só; é partilhar pão verdadeiro a quem tem fome e está desempregado; é dar igualdade verdadeira a quem não tem futuro; é ser irmão verdadeiro de quem não tem ninguém que dê Esperança e Amor”, conclui D. Ilídio Leandro.

OC

 

 

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