Natal: Bispo de Vila Real destaca tempo «oposto à hipocrisia do ódio e do terror»

D. Amândio Tomás incentiva a optar pelos «valores da dignidade da pessoa humana»

Vila Real, 23 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real deseja que o tempo de preparação para o Natal “ajude a viver e apreciar” a festa do nascimento de Jesus, que foi “desfigurado pelo paganismo”, e se promova o respeito pela dignidade humana.

“A Europa e o Mundo, sob a capa do bem-estar e prazer desenfreado, vivem uma crise de valores, a gerar ódio, guerra, terrorismo, hipocrisia e a suspeita e preconceito, contra tudo e contra todos, impedindo a terapia da paz, da alegria e da esperança e a fé num futuro digno da pessoa humana”, escreve D. Amândio Tomás.

Na mensagem de Natal, o bispo de Vila Real explica que o Reino de Jesus é diferente dos que a “cobiça do poder constrói”.

“Nada tem a ver com ódio, violência e hipocrisia de quem apetece grandeza e utiliza meios injustos e atropelos, para a obter, com a tirania sobre os outros e práticas injustas, abomináveis e incompatíveis”, desenvolve o prelado, no sítio online da diocese.

D. Amândio Tomás considera que o mundo atual está na “encruzilhada” de fazer ou não a opção pelos valores da dignidade da pessoa humana, por isso, o convite é a optar “pelo bem, pela verdade, pela justiça, pela solidariedade, pela liberdade, pela paz” e pela inauguração e aumento do Reino de Deus.

O prelado recorda a afluência de refugiados que procuram refugio na Europa e pede que se evitem preconceitos, crispações políticas e ideológicas, “exclusões gratuitas e guerras baseadas na ignorância, na irresponsabilidade”.

“Deve-nos fazer refletir e levar a abrir o coração, a cultivar a misericórdia, o acolhimento e a compaixão e a ter atitudes de respeito”, acrescenta, incentivando à “compaixão e compreensão”.

Neste contexto, o bispo de Vila Real observa que em cada pessoa deve-se ver o “rosto de Deus" e apreciar as diferenças de cultura, raça e proveniência.

Na mensagem de Natal, D. Amândio Tomás conclui reafirmando votos que o Deus Menino “ensine, proteja e ajude” os diocesanos a “colocar a vida ao serviço”, sem fazerem aceções de pessoas e sem constrangimentos para fazerem “deste mundo a comunhão dos homens”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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