Natal: Bispo de Viana do Castelo pede dedicação a idosos e doentes «abandonados»

D. Anacleto Oliveira mobiliza a «abrir o coração, olhos, mãos, todo o ser» aos que mais precisam

Viana do Castelo, 21 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo incentiva neste Natal a “saborear a misericórdia de Deus” e mobiliza a diocese a partilhar a misericórdia com os que “mais precisam”, em especial idosos e doentes que são abandonados.

“Infelizmente, ainda nos deparamos com casos de idosos e doentes que são abandonados por aqueles que mais deveres tinham de os socorrer que para puderem gozar este tempo de Natal e férias abandonam os seus parentes mais queridos e causam dor enorme”, constata D. Anacleto Oliveira.

Na sua mensagem de Natal o prelado pede que ninguém na Diocese de Viana do Castelo “colabore com essas atitudes” e, caso conheçam casos desses, se aproximem dessas pessoas.

“Dêmos o carinho, o amor, a amizade que não têm”, incentiva, no contexto do projeto pastoral diocesano em curso que destaca os doentes e idosos como “dois grupos de pessoas que merecem solicitude, misericórdia, ajuda, presença e carinho”.

Um Natal vivido no âmbito do Ano Santo da Misericórdia é, segundo D. Anacleto Oliveira, uma “bela ocasião” para observar-se e contemplar como com “misericórdia se manifesta não só o nascimento de Jesus mas também a sua celebração”.

“Podemos dizer que é talvez uma das maiores manifestações da misericórdia da parte de Deus e da parte dos homens”, desenvolveu.

O bispo de Viana do Castelo exemplificou que Jesus foi “objeto da misericórdia humana”, de Maria e de São José, no nascimento e na fuga para o Egito, dos pastores, “gente simples e pobre”, dos magos, “representantes dos povos pagãos”.

“A misericórdia que salvou Jesus nos primeiros anos da sua existência terrena, assumiu-a anos mais tarde como programa da sua atividade messiânica”, observou o prelado, contextualizando que as Obras de Misericórdia foram apresentadas como “critério de salvação para aqueles que O servem”.

Neste contexto, o bispo diocesano recorda a identificação de Jesus com as pessoas que “estavam sujeitas às misérias humanas”.

“É impossível estarmos com Ele, aderirmos, sem abrirmos o nosso coração às misérias humanas que Ele indica e a tantas outras que conhecemos”, advertiu D. Anacleto Oliveira, incentivando à partilha “desta misericórdia” no tempo de Natal.

Para o bispo de Viana do Castelo, este acontecimento de misericórdia tem de “ser vivido nessa dimensão” de acolher o “dom que é Jesus” na vida de cada um e depois “assumir o seu programa” em particular nesta quadra “abrindo o coração, olhos, mãos, todo o ser aqueles que mais precisam, aos mais carenciados, aos mais abandonados”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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