Natal: Bispo de Beja convida a celebrar «o nascimento de Jesus» com São José

«Peçamos-lhe a graça de vermos as nossas famílias crescerem como Igrejas domésticas» – D. João Marcos

Beja, 21 dez 2020 (Ecclesia) – O bispo de Beja convida a diocese alentejana a celebrar o nascimento de Jesus com “São José”, que é o padroeiro principal desta Igreja local, na sua mensagem de Natal para este ano.

“Neste tempo de Natal, peçamos-lhe a graça de vermos as nossas famílias crescerem como Igrejas domésticas, nas quais haja momentos de silêncio para escutarmos a palavra do Senhor e fazermos oração, cultivando assim a dimensão interior das nossas vidas”, escreve D. João Marcos.

No documento enviado à Agência ECCLESIA, o bispo de Beja deseja às crianças, aos jovens e a todos os adultos que vivam este Natal e o ano novo na “alegria que vem da presença do Emmanuel, Deus connosco” e afirma: “Haja o que houver Deus ama-nos, está perto de nós, e não permitirá que a nossa vida seja uma paixão inútil”.

“Que o ano novo seja marcado pelo triunfo sobre a pandemia que agora nos oprime”, acrescenta na mensagem de Natal 2020, intitulada ‘Celebremos com São José, o nascimento de Jesus’.

O bispo de Beja partilha também “uma palavra de ânimo” aos diocesanos que estão “doentes e carregados de anos” e lembra que São José, “que expirou rodeado por Jesus e por Maria sua esposa, é o padroeiro da boa morte”.

No dia 8, o Papa Francisco anunciou um Ano dedicado a São José, para assinalar o 150.º aniversário da sua declaração como padroeiro da Igreja universal, feita pelo Beato Pio IX a 8 de dezembro de 1870, e publicou a Carta Apostólica ‘Patris Corde’ (com coração de pai).

D. João Marcos recorda que São José “é também o padroeiro principal da Diocese de Beja”, desde o tempo de D. Manuel dos Santos Rocha, bispo de Beja entre 1966 e 1980.

“Celebremos o Natal deste ano, de olhos postos no nosso padroeiro” é o convite para a Diocese de Beja.

O bispo diocesano explica que os Evangelhos “não falam muito de S. José”, mas aquilo que dizem “é muito fulcral, e não perdeu atualidade com o passar do tempo”:

“É uma figura silenciosa a deste homem justo escolhido por Deus para ser servo e pai adotivo do Seu Filho bem-amado, completando assim com Maria, a serva e a Mãe do Senhor, esta família santa que acolhe e serve Jesus; A Sagrada Família de Nazaré é uma família de servos, de servos por amor, onde nunca se ouviu a pergunta tantas vezes repetida em nossas casas: quem é que manda aqui? José é um homem silencioso, um homem de oração que escutou as palavras de Deus como ordens às quais obedecia”, desenvolveu.

D. João Marcos assinala que “ser homem de oração e iniciar os filhos na sua relação com Deus”, ensinando-os a conhecer e a pôr em prática “a Sua vontade é, sem dúvida, dar-lhes a estrutura básica da vida cristã” e incentiva os pais de família a imitar São José.

“Firme na fé e apoiado nas palavras do anjo, São José não mandou que Maria abortasse pelo facto de não ter sido ele o autor daquela gravidez. Ele respeitou a obra do Espírito Santo em Maria, acreditando na intervenção de Deus que lhe falou num sonho, por meio de um anjo. São José não discute razões, mas aceita ser servo de Maria e de Jesus, trabalhando, no resto da sua vida, para que nada lhes falte”, acrescentou.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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