Mensagem de D. Manuel Felício recorda vítimas da pobreza e desertificação
Guarda, 13 dez 2018 (Ecclesia) – O bispo da Guarda defende, na sua mensagem para o Natal 2018, a “plena inclusão social” de todos, sem esquecer migrantes e refugiados, bem como as vítimas da pobreza e desertificação.
“A lição do presépio convida-nos a percorrer sempre caminhos que conduzam à plena inclusão social de todas as pessoas, mesmo daquelas que, por circunstâncias várias, deixaram a sua pátria e a sua cultura de origem e batem agora à nossa porta”, refere D. Manuel Felício, num texto enviado hoje à Agência ECCLESIA.
O responsável alertou para situações de “pobreza mais ou menos extrema”, considerando que, em Portugal, “ainda há muito que fazer, neste combate”.
“Outras vezes são o abandono e o isolamento em que, infelizmente se encontram muitas pessoas nos nossos meios, porque filhos e outros familiares mais ou menos próximos tiveram de partir à procura de meios de vida que aqui não encontram”.
O bispo da Guarda assinala a importância de celebrar o Natal, trabalhando “para a salvação das pessoas e do mundo”, à imagem de Jesus Cristo.
“A lição do presépio conjugada com os imperativos da hora atual desafia-nos a ser Igreja em saída para as periferias existenciais do nosso tempo, a fim de aí continuarmos a obra salvadora, verdadeiramente humanizadora, do mesmo Jesus”, realça.
A mensagem de D. Manuel Felício recorda os que vivem sem a “necessária inserção na vida social e comunitária”, bem como os jovens e adolescentes sem “relação interpessoal e comunitária”.
“A lição do presépio convida-nos para a grande missão de ajudar a que todos encontrem o sentido de vida que o Menino de Belém veio anunciar”, conclui o bispo da Guarda.
OC