Não basta ver televisão para crer

O Secretariado da Pastoral Familiar da diocese de Aveiro está a realizar, nos vários arciprestados da diocese, conferências sobre várias temáticas. Ontem (17 de Abril), em Aveiro, no Salão das Florinhas do Vouga, Jorge Ferreira reflectiu sobre «A família e os meios de comunicação social”. A Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais foi o ponto de partida da conferência. “As famílias devem estar atentas e acompanharem as crianças na escolha dos programas televisivos” – disse à Agência ECCLESIA Jorge Ferreira. A educação passa “pelo saber descodificar a imagem” porque o Meio de Comunicação Social tem uma “lógica do espectáculo e não da vida”. A família deve ajudar a criança a perceber que aquilo que vê na TV “não é a lógica da vida”. Saber educar em relação à publicidade e desmontar “os efeitos perversos da fama” são tarefas das famílias de hoje. A televisão é uma caixa mágica. Para as pessoas, o “critério da verdade passa pelo aparecimento na televisão” – lamenta o conferencista. E acrescenta: “partindo da frase de S. Tomé – «Ver para crer» – expliquei que, actualmente, isso não é sempre verdade”. Ler para crer, ouvir para crer e ver para crer são as componentes fundamentais. Para proferir a sua reflexão, Jorge Ferreira questionou algumas famílias. “Temos famílias que fazem da televisão a babysitter” mas existem também “famílias exigentes e que negoceiam a visualização de determinados programas”. Notícias relacionadas As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação

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