Música: «Laetare» atuam na capela do Festival Jota e preparam surpresas

Banda convida participantes a cantar e a rezar

Lisboa, 10 jul 2013 (Ecclesia) – A banda «Laetare» vai atuar no Festival Jota, que decorre entre os dias 19 e 21 deste mês, num concerto intimista que convida à reflexão, ao contacto com Deus num alinhamento diferente do palco principal.

O grupo nasceu há sete anos na Paróquia da Reboleira, Patriarcado de Lisboa, e é constituído por Clara Raimundo, na voz, e por Pedro Marques, na guitarra, que estão atualmente a compor músicas para o seu segundo álbum.

Em comum têm a paixão pela música e sentem que este caminho é um pedido de Deus, “através da reação que as pessoas tiveram aquela nossa primeira música e na sequência com o lançamento do álbum”, revela a vocalista.

A letra dessa primeira música, ‘Onde o amor me leva’, continua a guiar esta missão que é uma realização: “não me assusta a noite escura/não me importa o pó da estrada/hei de encontrar uma fonte/sempre que estiver cansada.”

“Ele precisa de nós para chegar ao maior número de pessoas”, assinala Clara Raimundo.

A dupla que se distingue, essencialmente, pela sua música intimista e inspirada no imaginário português, ultrapassa as fronteiras nacionais pois cantam, também, em espanhol, inglês e italiano.

No Festival Jota, que este ano decorre na localidade de Paul, Covilhã, vão atuar depois das bandas “ditas mais festivaleiras”, na capela do encontro, porque “há espaço para tudo”, explica Pedro Marques.

“Vamos atuar no final da primeira noite, num espaço de recolhimento onde quem quiser beneficiar e procurar esse espaço, acho que é uma ótima forma de terminar a noite”, acrescenta o guitarrista.

Sem perderem o seu estilo próprio, os «Laetare» vão estar acompanhados e estão a preparar surpresas para quem quiser fechar a noite do dia 19 de julho de uma forma diferente.

Para a vocalista, a atuação da banda “é uma parte essencial do Festival” e é “um orgulho poder contribuir para ela.

“O que nós queremos é que as pessoas ao final da noite possam cantar connosco e rezar antes de irem dormir”, assinala.

No momento em que estão compor ou a atuar a oração é constante e é partilhada por todos: banda, audiência e o meio que os envolve.

“Quando estamos no concerto não terminamos uma música e ficámos à espera de palmas, pelo contrário, nós gostamos que todos os elementos – o espaço, a música, o facto de projetarmos as letras das músicas – tudo se conjugue para sentir-se a presença de Deus”, desenvolve Pedro Marques.

Para os «Laetare» é fácil evangelizar através da música e colocar o nome de Deus nas suas letras mas a experiência religiosa do público é sempre importante e diferenciadora para que a mensagem seja acolhida e percebida.

Laetare significa alegra-te, por isso, o objetivo não são as palmas mas que as pessoas se alegrem com as suas músicas que fazem parte “de um plano maior de Deus” que a dupla soube acolher e “escolhemos dizer que sim”, revela Clara Raimundo.

Pedro Marques completa o raciocínio e acrescenta que “servir a Cristo desta forma também se torna uma bênção para as nossas vidas e não apenas para a vida dos outros”.

O álbum ‘Ao teu sopro’ foi editado depois de um período de quatro anos de preparação e já ganhaou diversos prémios.

Os grupos participantes no Festival Jota vão estar em destaque, ao longo desta semana, no programa ECCLESIA na Antena 1 da Rádio Pública (22h45).

LS/CB

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