Música: «Graal» renova presença em palco e apresenta-se em formato acústico

Banda de inspiração cristã promove 1.º álbum em concertos intimistas e prepara novo trabalho

Lisboa, 05 jul 2017 (Ecclesia) – A banda de rock ‘Graal’, de inspiração cristã, está com uma nova presença em palco, apresentando o seu primeiro álbum ‘Entre o Bem e o Mal’ num formato acústico, que permite mais interação com o público.

“No acústico conseguimos um estilo menos pesado de ouvir, um estilo que se ajusta a auditórios mais pequenos, a salas onde as pessoas podem sentar-se e disfrutar, ouvir bem as letras, o que queremos dizer”, explica David Henriques, vocalista do grupo.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o frontmen dos ‘Graal’ considera que com o formato intimista conseguem, “finalmente, explicar um pouco mais” as letras e as músicas.

“Notamos que, por falta de espaço ou de material, ou por falta de interesse ou enquadramento num concerto elétrico, este formato funciona muito bem”, acrescentou o baixista da banda Pedro Mota, noutra vertente.

Já o vocalista e guitarrista adianta que os feedbacks são “muito bons”, desde logo o de “perceber o que é que as letras querem dizer” que para os quatro elementos “é o principal” porque é onde “está a mensagem”.

Os ‘Graal’, que, normalmente, exploram “um estilo mais rock, mais pesado”, incluem Emanuel Domingos na guitarra e Samuel Dias na bateria.

‘Entre o Bem e o Mal’ é o nome do álbum de estreia que os quatro elementos continuam a promover e que do formato elétrico passou para concertos “unplugged”.

“Tentamos situar-nos sempre perto do bem. Há uma música que realmente fala entre o bem e o mal, que se chama ‘18:38’, tem a ver com a verdade e com a busca da verdade”, comenta Pedro Mota.

O baixista explica que o álbum “é uma viagem” que começa no mal, “em situações mais pesadas, mais escuras”, pessoas com quem se cruzam, e “estavam em situações complicadas”, até ao “lado mais luminoso” onde tentam “incentivar as pessoas a avançar, a não ter medo de falhar”.

Neste contexto, realça que o dia-a-dia “é muito importante” para as letras que a banda de inspiração escreve e música que criam porque é a partir da realidade que compõem, para estarem “próximos” do seu público.

O primeiro álbum é de 2015 e David Henriques revela que a par dos novos concertos também se têm dedicado à “produção artística”.

“Temos estado a conseguir conciliar as duas coisas. Já temos um bom leque de letras, as músicas vamos começar agora a fazer algo, um bocadinho diferente”, explica o vocalista.

Sempre com uma sonoridade rock, o novo trabalho ‘Graal’ vai estar “talvez um pouco mais maduro” e “mais chegado para o público, para o tipo de música que se ouve hoje”.

“Para as pessoas puderem sentir a letra que escrevemos e a musica. Há músicas que se faz que apesar da letra dizer exatamente aquilo que nós queríamos, a música às vezes não passa”, desenvolveu David Henriques.

Antes de mais um concerto ‘Graal unplugged’, o vocalista indica que a vida de “estrada tem sido interessante”: “Temos passado mais tempo juntos e é essencial. Esperemos que se transmita para a música.”

A banda de inspiração cristã foi fundada em setembro de 2014 e Pedro Mota comenta ainda que não conseguem, por vezes, “manter alguma constância” que gostavam em relação ao público, algo que é transversal a outra bandas.

Por isso, acrescenta que “é extremamente importante” existirem festivais porque as bandas têm “muito a aprender umas com as outras” e no contacto com o público.

Para o baixista dos ‘Graal’, os festivais têm de “estar alinhados” com o que as pessoas procuram e ter “muitos componentes”, tem que ser “muito bem estruturado para que as pessoas possam aderir”.

CB

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Agência ECCLESIA

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