Participantes consideram que iniciativa «transmite os valores e a mensagem do Evangelho»
São Pedro do Sul, Viseu, 28 jul 2014 (Ecclesia) – O padre Jorge Castela, diretor artístico do Festival Jota considera que este projeto é “de evangelização” e para gerar “novos impulsos” na presença da Igreja junto dos jovens.
“Este é um evento de evangelização, só existe por Deus e para Deus, não fazia sentido de outra forma. A verdade é que vale a pena verificar que há algum fruto que fica no meio dos jovens que participam”, referiu o padre Jorge Castela em declarações à Agência ECCLESIA.
Para o diretor artístico do Festival Jota, que decorreu em Carvalhais, São Pedro do Sul, nos dias 25, 26 e 27 de julho, este projeto tem também o objetivo de tornar os jovens evangelizadores de outros jovens,
“Num evento onde as pessoas se identificam pela mesma causa que é Cristo é de facto mais fácil mas depois também temos que acreditar que estes eventos servem para dar novos impulsos, a força que é preciso para se mostrar aquilo que nós somos”, desenvolveu o padre Jorge Castela.
Para os participantes no Festival Jota, que começou na diocese da Guarda em 2007 em torno da Banda Jota, a música é motivo de união, transmite a “mensagem do Evangelho”.
Daniel Sampaio, da diocese de Aveiro, participou em seis edições do Festival Jota e a motivação para continuar surge pela música de inspiração cristã que “transmite os valores e a mensagem do Evangelho”.
“É uma ótima oportunidade para todos os grupos que fazem a caminhada catequética durante o ano, e grupos de jovens, estarem com outros jovens, partilharem as suas experiências e receberem mais de Cristo”, acrescentou Daniel Sampaio.
Ana Sardo, jovem da Diocese do Algarve, considera que no verão, na altura dos festivais a “música é sempre algo que une muitos as pessoas e chega ao coração das pessoas por isso é uma forma bastante boa de conseguirmos unir todos”.
Rui Cunha, da Diocese do Porto, destacou a descontração num período que “não é tanto regido com regras”: “Estes eventos são importantes porque chamam os jovens e a Igreja precisa de jovens e estes encontros de gente com idade madura mas também jovem ajuda bastante.”
Para o diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, padre Eduardo Novo, o Festival Jota “demonstra que no verão também há um forte desenvolvimento e entusiasmo da juventude” e que a música é “de facto um instrumento de aproximação e união”.
“A pastoral juvenil não se faz de eventos mas faz-se com eventos”, acrescentou o padre Eduardo Novo que assinala a “vontade e entusiasmo interior” em ajudar cada jovem “a descobrir o seu papel e missão na construção da sociedade e da Igreja”.
A próxima edição do Festival Jota, em 2015, vai decorrer na Diocese do Algarve, nos dias 24, 25 e 26 de julho.
CB/PR