Fátima acolhe de 27 a 31 de Julho o XXXV Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica, este ano dedicado ao tema "Cantai ao Senhor com arte e com alma. A música na Liturgia".
Um conjunto de quatro conferências aborda os seguintes temas: "Como é bom cantar. Liturgia do homem e do universo"; "Cantar porquê? Função da música na liturgia"; "Cantar o quê? Características da música litúrgica" e "Cantar como? Com arte e com alma".
Como habitualmente, a Escola de ministérios abordará uma série de questões específicas: I – O canto dos ministros ordenados; II – Os cantores (salmistas, leitores …);
III – Elementos de grupos corais; IV – O canto da assembleia; V – Organistas e instrumentistas; VI – Responsável pela música litúrgica da paróquia; VII – O acólito na assembleia celebrante.
A tradição musical da Igreja universal criou um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da liturgia solene (SC 112).
O canto e a música desempenham a sua função de sinais, dum modo tanto mais significativo, quanto «mais intimamente estiverem unidos à acção litúrgica» (SC 112), segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unânime da assembleia nos momentos previstos e o carácter solene da celebração. Participam, assim, na finalidade das palavras e das acções litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis: «Como eu chorei ao ouvir os vossos hinos, os vossos cânticos, as suaves harmonias que ecoavam pela vossa igreja! Que emoção me causavam! Passavam pelos meus ouvidos, derramando a verdade no meu coração. Um grande impulso de piedade me elevava, e as lágrimas rolavam-me pela face; mas faziam me bem» (Santo Agostinho, Conf. 9,6,14).
Mais informações e inscrições no site do Secretariado Nacional de Liturgia, http://www.liturgia.pt/