Mundo: Reitor do Santuário destaca mensagem de paz de Fátima e apela à oração

Fátima, Santarém, 13 set 2014 (Ecclesia) – O reitor do Santuário mariano da Cova da Iria, o padre Carlos Cabecinhas, assinou um editorial onde recorda a mensagem de paz de Fátima quando a guerra e os conflitos armados ressurgiram na Europa e no Médio Oriente.

“Num curto espaço de tempo, situações de tensão que se vinham agudizando, degeneraram em guerras sangrentas em que os civis são sempre as principais vítimas”, escreve o padre Carlos Cabecinhas no editorial publicado esta sexta-feira, no jornal oficial do Santuário de Fátima.

No jornal “Voz da Fátima", o reitor do Santuário da Cova da Iria exemplifica que a guerra regressa ao continente europeu e ao Médio Oriente: “Na Ucrânia; na Palestina, a violenta intervenção do estado de Israel nos com uma forma de destruição desproporcionada em relação aos adversários, provoca um sem número de vítimas e deixa atrás de si um rasto de destruição” e no Iraque, o Estado Islâmico “assassina quantos se opõem ao seu avanço, num total desprezo pela vida humana”.

O sacerdote recorda que no ano em que se assinala o centenário do início da I Guerra Mundial, “conflito que decorria ainda ao tempo das Aparições de Fátima”, o aumentar e agravar-se destas guerras e conflitos armados “faz regressar à ribalta o tema da paz, com toda a urgência”.

“A mensagem de Fátima é mensagem de paz e Fátima é inseparável da questão da paz”, frisa o padre Carlos Cabecinhas.

Nesse sentido, o editorial explica que perante a “sensação de impotência” ou a “impressão de que nada se pode fazer”, o sacerdote apela que se reze pela paz, “vencendo a tentação da indiferença diante deste sofrimento de tantos irmãos”.

Segundo o sacerdote, o tema da paz acompanha “toda a história e mensagem de Fátima” como elemento transversal que no núcleo da própria mensagem: “O Anjo, primeiro, e Nossa Senhora, depois, exortam à paz e à oração para se poder alcançar a paz.”

No jornal “Voz de Fátima”, o padre Carlos Cabecinhas destacou ainda que a paz “é sempre dom de Deus” mas é da responsabilidade de cada um pedir pela paz no mundo “na medida” em que todos são “convidados a ser construtores de paz”.

CB

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