Mundo do circo pode semear valores fundamentais

João Paulo II manifestou ontem o seu apreço e admiração pelos mundo do circo e das artes circenses., destacando o valor que este sector pode ter mesmo na vida da Igreja. “O vosso trabalho não fácil e é certamente especial, pode constituir uma ocasião privilegiada para anunciar valores autenticamente humanos nas praças do mundo”, disse o Papa aos participantes do VII Congresso Internacional da Pastoral para os trabalhadores de circos e feiras, promovido no Vaticano pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. De 12 a 6 de Dezembro, cerca de 100 pessoas entre bispos, directores nacionais, religiosos e leigos de vários países da Europa e América abordaram o trabalho desempenhado pelo pessoal dos circos e feiras, sob o lema “Da diversidade à boa convivência, salvando as diferenças”. No discurso que ontem lhes dirigiu, o Papa vincou que “num tempo em que parece contar só o frenesim de produzir e enriquecer-se, levar alegria e festa é testemunho daqueles valores não materiais que são necessários para viver a fraternidade e a gratidão”. João Paulo II considerou, inclusivamente, que o mundo do circo e dos parques de diversões pode ser um laboratório no que diz respeito “às grandes temáticas da pastoral, do ecumenismo e do encontro com membros de outras religiões, do compromisso comum para construir uma fraternidade universal”. Os profissionais deste sector, acrescentou, “podem oferecer um singular exemplo de Igreja em caminho, que reza, que escuta, que anuncia e que cultiva a fraternidade”.

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