Muitos aplausos na «Cracóvia» de Bento XVI

Numa homilia cheia de elogios ao antecessor, Bento XVI mostrou aos polacos a admiração que tinha por João Paulo II. “No início do segundo ano do meu Pontificado, vim à Polónia e a Cracóvia por uma necessidade do coração; vim como peregrino dos passos do meu predecessor, queria respirar o ar da sua pátria” – afirmou Bento XVI. E considerou a terra natal do Papa do «sorriso» como “sua Cracóvia”. Depois desta afirmação, os intermináveis aplausos dos polacos demonstraram que João Paulo não estava esquecido e que abriram o coração ao Papa alemão. Graças a ele, a Polónia transformou-se num país querido por todos” – sublinhou Bento XVI. Desafiando o lamaçal que havia no parque de Bonie, devido à intensa chuva que caiu durante a noite, os polacos vindos de todo o país não desanimaram e receberam o Papa com o mesmo carinho com que trataram Karol Wojtyla quando voltou ao lugar em nove ocasiões. Na celebração, Bento XVI pediu aos conterrâneos de Karol que permaneçam firmes na fé e explicou que a fé em Cristo não significa “colocar-se nas mãos de uma pessoa mas do Salvador”. Nas palavras que dirigiu aos fiéis, disse também que Cracóvia deve dar testemunho de Cristo perante o mundo inteiro, sobretudo depois da morte de Karol Wojtyla, porque o mundo “precisa da força da fé dos polacos”. “Peço-vos para partilharem com os outros povos da Europa e do mundo o tesouro da fé, também em honra da memória do vosso compatriota, que, como sucessor de S. Pedro, o fez com extraordinária força e eficácia” – apelou.

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