Movimentos: «Compromisso» e «presença» são desafio para os «Encontros de Jovens Shalom»

Encontro da família Shalom é «grande celebração» das bodas de ouro, a 27 e 28 de maio

Alter do Chão, 02 mai 2017 (Ecclesia) – O Movimento Encontros de Jovens Shalom (MEJSh) elegeu a nova equipa coordenadora nacional no congresso que terminou esta segunda-feira em Alter do Chão, na Diocese de Portalegre-Castelo Branco, e tem no “compromisso” um dos desafios até 2020.

O novo coordenador nacional do MEJSh considera que o desafio é terem jovens “mais comprometidos, mais presentes, mais disponíveis” para serem imagem de Cristo nas suas realidades, “não só no seio da Igreja” mas no ambiente escolar e familiar.

À Agência ECCLESIA, Nuno Freitas afirma que esse compromisso e presença é o que “a Igreja tem pedido” aos jovens porque só assim é que “poderá continuar a fazer o seu caminho, a sua missão de evangelização constante nas diversas realidades”.

O novo coordenador nacional do Movimento Encontros de Jovens Shalom em Portugal foi eleito na assembleia-geral representativa que decorreu entre 29 de abril e 1 de maio, em Alter do Chão, na Diocese de Portalegre-Castelo Branco, e que se realiza a cada três anos.

Nuno Freitas tem 30 anos e está no MEJSh desde 2001, entrou por influência dos catequistas e do irmão, que o ajudou a “desenvolver muitas capacidades escondidas” como libertar-se “um bocado” da timidez e “ganhar força” para colocar as “capacidades ao serviço”.

A nova equipa nacional do MEJSh fica completa com mais dois elementos: Sara Dias como secretária e Mariana Sequeira é a tesoureira.

Segundo a Margarida Barbudo, secretária da anterior equipa coordenadora nacional do movimento, os últimos três anos foram de “muito desafios” que os próprios jovens têm enfrentado, sobretudo, “os estímulos externos” e as respostas a dar.

“Passamos por uma época em que os jovens querem muito respostas imediatas e nem sempre temos essas respostas. Esta vivência em Jesus Cristo nem sempre há uma reposta imediata, e isso, às vezes, é muito difícil explicar”, desenvolve.

Neste contexto, acrescenta Margarida Barbudo, desafiam “sempre” os jovens a “participarem, a viverem” e a partir dai estão certos que eles vão conhecer um Jesus Cristo “diferente, que a sua própria vivência na fé será muito maior, será marcante para as suas vidas”.

A secretária da anterior equipa coordenadora nacional do MEJSh destaca que “tendo sempre em mente” a principal missão do movimento – “a evangelização do jovem pelo jovem” – vão conseguir chegar a “muitos outros jovens e dar outros grandes passos” como o “sonho” de chegar “a jovens de outras realidades”.

Fundado em Angola, em 1967, o Movimento Encontros de Jovens Shalom está em cinco dioceses portuguesas – Angra do Heroísmo, Braga, Portalegre-Castelo Branco, Lisboa, Santarém – e ainda no Brasil, em Fortaleza e Belo Horizonte.

Margarida Barbudo explica que são “muito apologistas” de que se deve começar pelo “pequenino para chegar ao grande”, por isso, a sua ação passa pelas paróquias: “O que é que as paróquias precisam; enquanto jovens o que podemos fazer para as paróquias”.

O MEJSh está a celebrar ao longo deste ano as suas bodas de ouro – 50 anos – e a reunião magna é “muito especial” nesse contexto e das diversas iniciativas destaca-se o encontro da família Shalom, nos dias 27 e 28 de maio.

A jovem entrevistada que pertence ao movimento há 10 anos, também foi “chamada por outros jovens”, entrou depois do Crisma, afinal esse sacramento “não era a meta” mas “poderia ser o início para uma nova caminhada.

“Sinto que sou muito mais pessoa, estou muito mais atenta ao outro, às necessidades do outro, às necessidades da própria sociedade e às minhas próprias necessidades”, concluiu Margarida Barbudo do Movimento Encontros de Jovens Shalom.

CB

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top