Movimentos católicos em defesa dos trabalhadores

Celebração do 1.º de Maio marcada pela preocupação com o desemprego e a pobreza

O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) lamenta que a celebração do 1.º de Maio seja, este ano, marcada por um “momento laboral de desemprego e pobreza”, acentuado pela crise económica.

Em comunicado, o MMTC fala em “angústia e preocupação” perante um quadro em que as empresas “deixaram de contratar pessoal e muitas despediram e estão a despedir um número considerável de trabalhadores”.

“Isto provoca o sofrimento, empobrecimento, perda de confiança”, alerta o documento, enviado à Agência ECCLESIA.

O MMTC lembra, em particular, os jovens, os filhos das famílias mais pobres e as mulheres desempregadas, considerando-os como os mais afectados pela crise.

A este respeito, os Movimentos Europeus da Juventude Operária Católica (JOC) pedem “oportunidades de autonomia, emancipação e capacitação, para que o desenvolvimento e o crescimento das sociedades estejam garantidos”.

Estes jovens decidiram lançar uma “Campanha Europeia sobre a Dignidade dos Jovens Trabalhadores”, que se vai prolongar durante os próximos dois anos.

“Vamos para a rua com a convicção daquilo em que acreditamos, num desenvolvimento económico e social centrado na pessoa e na dignidade humana e comprometido com a juventude, através de estratégias que promovam, efectivamente, o trabalho digno”, indicam os membros da JOC na Europa.

Bento XVI recordou esta semana a celebração do 1.º de Maio de 2010, pedindo uma reflexão sobre “o sentido do trabalho e o seu papel adequando na vida das famílias”.

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