A UNICEF indica que nos últimos anos a mortalidade infantil diminuiu. Os números, apresentados num relatório, indicam que pela primeira vez o número de mortes de crianças com idade inferior a 5 anos desceu para menos de 10 milhões, a nível mundial, enquanto a taxa de mortalidade infantil é actualmente 23 por cento mais baixa do que em 1990. No entanto, os registos são diferentes nas várias regiões do mundo. Os progressos são registados na América Latina, na Europa Central e Oriental, na Ásia Oriental e do Pacífico e também em muitas regiões de África. Mas o maior desenvolvimento aconteceu na Índia e China, dois países que, juntos, têm um terço da população mundial. A adopção de medidas sanitárias básicas e pequenos gestos como amamentar as crianças nos primeiros meses de vida, vaciná-las contra a rubéola, aplicar complementos de vitamina A e protegê-las da malária com mosquiteiros são boas práticas que contribuem para os bons resultados. Apesar da diminuição da taxa, a UNICEF destaca que dois terços das mortes que continuam a acontecer poderiam ser prevenidas. Das 9,7 milhões de mortes, 3,6 milhões acontecem no primeiro mês de vida devido a complicações com partos prematuros, asfixia, infecções várias ou tétano. A pneumonia, a malária a sida ou a má nutrição são indicadas como outras causas de morte. Os países da África Central e Ocidental continuam a registar as taxas mais elevadas de mortalidade infantil. Quase metade das mortes, 4,8 milhões, aconteceram na África subsariana e 3,1 milhões ocorreram no sul da Ásia. A UNICEF é uma agência das Nações Unidas que tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.