Morreu Bispo pioneiro da reconciliação da Igreja na China

Faleceu esta Terça-feira, 17 de Fevereiro, em Hualian (Taiwan) o Bispo Tsien Chih-chun, emérito desta diocese e grande impulsionador do diálogo entre a Igreja oficial e a não-oficial na China. D. Tsien tinha 83 anos e renunciara ao cargo em 2002. Nascido em Yhuai (Zheijang, uma das províncias costeiras orientais da China continental), no seio de uma família católica, teve de estudar teologia na Itália com a chegada do regime comunista. Ao regressar a Taiwan, foi pároco e decano da Faculdade de Filosofia na universidade católica Furen, além de director do Instituto de investigação filosófica. Foi nomeado Bispo de Hualian em 1992. O falecido Bispo trabalhou muito pela reconciliação entre a Igreja “clandestina” e a Igreja oficial da Associação Patriótica. Como ele mesmo recordou, na sua despedida da diocese, dedicou muito esforço ao contacto com a Igreja clandestina, “partilhando os seus sofrimentos e convertendo-me no seu porta-voz”. Embora o Partido Comunista Chinês se declare oficialmente ateu, a Constituição chinesa permite a existência de cinco Igrejas oficiais (Associações Patrióticas), entre elas a Católica, que tem 5,2 milhões de fiéis. Segundo fontes do Vaticano, a Igreja Católica “clandestina”, ligada ao Papa e fora do controlo de Pequim, conta mais de 8 milhões de fiéis. Redacção/Zenit

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Agência ECCLESIA

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