Mora: Grupo de jovens anuncia edição portuguesa da JMJ, na visita pascal de 2023 (c/fotos)

«Grupo dá vida à comunidade e alegria», salienta Marta Cansado

Mora, 17 abr 2023 (Ecclesia) – Os jovens da Paróquia de Nossa Senhora da Graça, em Mora, (Arquidiocese de Évora) participam na visita pascal às casas e instituições da comunidade, que começou este domingo e que, em 2023, também leva o anúncio da JMJ de Lisboa.

“Os jovens estarem com a t-shirt da JMJ 2023 é o símbolo e as pessoas interrogam-se pelos símbolos, que simbolizam aquilo que significam. Basta explicar ou a pessoa interroga-se e dar a resposta e passa a compreender”, assinalou o padre Nelson Fernandes, em declarações à Agência ECCLESIA.

O pároco de Mora, Pavia, Cabeção e comunidade de Malarranha, que dinamiza a visita pascal nestas comunidades alentejanas, da Arquidiocese de Évora, desde 2017, ano que foi fundado o grupo de jovens, afirma que “é quase uma provocação” à comunidade, “no bom sentido”.

O Grupo de Jovens da Paróquia de Nossa Senhora da Graça de Mora conta com 13 membros e desde o início, com o coro, participam no compasso, assumindo diversas funções, onde mostram “uma Igreja jovem, com fé em Cristo ressuscitado”, explica Marta Cansado.

À Agência ECCLESIA, afirma que vão “com coragem” e se, em 2017, “não faziam ideia do que é que era” a visita pascal, os jovens gostaram a ideia e “vão e participam com ânimo e vontade”.

Tem sido enriquecedor, há membros que estão desde o início, outros é a primeira, é novidade, e vamos participando e contribuindo. É uma forma de ganhar intimidade com outras pessoas, aceitam-nos na casa delas e é uma forma de nos tornarmos mais próximos, não é só a ida à Eucaristia, de nos encontrarmos dominicalmente”.

Duarte Cafaniz, tem 21 anos, estuda Filosofia e Cultura Contemporânea na Universidade de Évora, e “nunca tinha ouvido falar nesta aventura”, mas “as pessoas estão a aderir muito e é bom, bastante positivo”, porque a cada ano “são mais as pessoas envolvidas”.

A nível pessoal, o jovem assinala que “pode tentar amadurecer na fé”, ter muita partilha com a comunidade e enquanto grupo de jovens, que tem “tudo um pouco – missão, oração, convívios” -, vão-se “conhecendo mais uns aos outros”.

“É importante participar para estarmos em comunhão e em harmonia com as pessoas, para lhe darmos alguma alegria. Há muita gente nesta comunidade com alguma idade, que está sozinha, e também é uma maneira de nos alegrarmos e fazer companhia. Os jovens, muitas vezes, conseguem fazer de forma diferente das outras pessoas, comunicar de outra maneira, e fazê-las mais felizes e concretizadas no sentido de as ajudar quando estão sozinhas, quando precisam de alguém”, desenvolveu Alice Santos, que faz parte do coro e do grupo de jovens.

Para a jovem de 22 anos, realizar o compasso nesta região de Mora, “algo que acontece noutro ponto do país”, é uma maneira de “fazer evoluir a comunidade cristã e dar outra alegria”, ajudando a criar mais ligação entre ao grupo.

“Sou uma pessoa muito introvertida e tem-me ajudado bastante a evoluir, a chegar mais perto das pessoas, para mim é muito importante”, disse a estudante de Reabilitação Psicomotora, na Universidade de Évora.

Foto: Agência ECCLESIA/CB

Portugal vai receber pela primeira uma edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, de 1 a 6 de agosto, em Lisboa; na semana anterior, de 26 a 31 de julho, realizam-se os ‘Dias nas Dioceses’, em 17 territórios do continente e arquipélagos.

“Vamos acolher peregrinos de três países, 200 peregrinos na pré-jornada, temos feito algumas atividades, vigílias, o que é proposto pela diocese, e temos o plano, as atividades planeadas, a Câmara Municipal e a Misericórdia são os nossos parceiros, vamos acolhê-los em pavilhões”, adiantou Marta Cansado, assegurando que na comunidade “sabem que vai acontecer”.

“As Jornadas Mundiais da Juventude, queria Deus, que seja esta lufada de ar fresco em que muitos, que vivem em encontros desencontrados, possam encontrar-se verdadeiramente com aquele em quem não está só a vida como comunica a vida”, acrescentou o padre Nelson Fernandes.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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