Moçambique: Mais de 15 mil pessoas recebem kits de emergência, informa a ONG portuguesa «Oikos»

«Milhares de famílias têm melhoria imediata das suas condições de sobrevivência», com o apoio de Portugal

Foto Oikos

Lisboa, 19 ago 2021 (Ecclesia) – A  ‘Oikos – Cooperação e Desenvolvimento’, organização não-governamental para o desenvolvimento (ONGD), informa que 15 mil e 750 pessoas em Moçambique recebem “kits de emergência”, com apoio português, numa ação que assinala o Dia Mundial Ação Humanitária 2021.

Numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, a Oikos destaca que “milhares de famílias têm melhoria imediata das suas condições de sobrevivência” explica que os ‘kits de emergência’ têm bens de higiene, alimentos – farinha, arroz, feijão, açúcar e óleo alimentar -, mantas, capulanas a redes mosquiteiras.

A ONGD portuguesa indica que os bens foram entregues de acordo com as recomendações internacionais da coordenação da ajuda humanitária, garantindo que as pessoas “recebem o que faz mais falta”, como sabão e sabonete, roupa interior, detergentes, absorventes higiénicos; esteiras, baldes de armazenamento e bacias; panelas, talheres, pratos, placas de aço inoxidável.

“Esta é uma resposta face à grave crise humanitária que se vive no Norte de Moçambique e contemplou a distribuição de kits de emergência em centros de acolhimento temporário e famílias de acolhimento a pessoas deslocadas para mais de 15 mil e 750 pessoas”, desenvolve a instituição para a Cooperação e Desenvolvimento.

A ONGD Oikos acrescenta que a ajuda chegou com apoio do Governo Português, através do Instituto Camões, e pessoas, entidades públicas e privadas que se juntaram a esta missão.

Desde 2017, ataques terroristas têm causado morte, destruição e deslocados internos em Cabo Delgado, no norte do país.

“O trabalho de Ação Humanitária não reside apenas no esforço em salvar vidas, aliviar sofrimento ou ajudar a manter a dignidade humana. Deve ser a primeira fase de um processo de desenvolvimento, contínuo e sustentável”, salienta o diretor de operações da Oikos.

Neste contexto, no Dia Mundial da Ação Humanitária, que se assinala esta quinta-feira, Ricardo Domingos assegura que a Oikos vai dar “continuidade a este trabalho de emergência que está longe de terminar”.

A Organização Não Governamental para o Desenvolvimento portuguesa conta com mais de 32 anos de trabalho, foi constituída em 1988, tem como missões “erradicar a pobreza extrema” e garantir que todas as pessoas usufruam do direito a uma vida digna e trabalha nas áreas de Ação Humanitária, Vida Sustentável e Cidadania Global.

A Assembleia Geral da Nações Unidas adotou uma resolução que designou 19 de agosto como Dia Mundial da Humanidade, cinco anos depois do ataque à bomba ao Canal Hotel, em Bagdade, que matou 22 trabalhadores da ajuda humanitária, incluindo o representante especial do Secretário-Geral da ONU para o Iraque, Sérgio Vieira de Mello, a 19 de agosto de 2003.

CB

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