Mobilizar os trabalhadores para o associativismo

Como há um certo “alheamento dos trabalhadores para o associativismo”, a Comissão Nacional de Pastoral Operária realizou o seu encontro anual, dia 17 de Novembro, para debater a temática da participação no associativismo neste tempo de instabilidade e de globalização. Américo Monteiro, Coordenador Nacional da Pastoral Operária, declarou à Agência ECCLESIA que em termos de “dinâmica sindical há dificuldades de mobilização dos trabalhadores”. Realizado em Aveiro, este encontro congrega vários colectivos. Os movimentos ou grupos que fazem trabalho de Igreja no mundo operário, como a Juventude Operária Católica (JOC), Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC), Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças MAAC, Padres e Religiosas Em Mundo Operário (PEMO e REMO). Apesar das dificuldades “conseguimos fazer coisas engraçadas e temos gente empenhada” – frisou o coordenador. A Pastoral Operária é um espaço de reflexão, de partilha de experiências e de acção evangelizadora do mundo operário. Neste contexto estimula a formação humana e cristã de militantes operários católicos e o seu empenhamento pessoal e comunitário em estruturas e actividades de formação e apostolado. Neste contexto de mobilizar os militantes, Américo Monteiro aponta as razões do alheamento: “Medo de perder o emprego e não ter um trabalho muito fixo. A questão do trabalho precário também influencia”. Por outro lado, o coordenador realça que a dinâmica dos sindicatos também “não cativa muito os trabalhadores”. Estes colocam “reservas a algumas actuações de dirigentes e sindicatos”.

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