Frederico Matos vai seguir viagem pela primeira vez, rumo à Guiné-Bissau
Fátima, Santarém, 10 jul 2014 (Ecclesia) – De malas feitas para a Guiné-Bissau, para uma missão de um mês, Frederico Matos partilhou com a Agência ECCLESIA as suas motivações e expetativas.
A semente da missão chegou um pouco por “arrasto”, através de um irmão integrado no movimento dos ‘Jovens Sem Fronteiras’, grupo de voluntariado missionário ligado à Congregação do Espírito Santo.
“Mas depois ver estes jovens todos, de norte a sul do país, ver esta alegria da missão, este espírito dos missionários, leva-nos a ficar, a querer fazer mais”, sublinha.
Esse mais, para além das habituais semanas missionárias que os Espiritanos promovem para os jovens, junto das paróquias portuguesas, implica também a disponibilidade de deixar para trás casa, família e amigos, e fazer missão lá fora.
“Qualquer jovem sem fronteiras tem este sonho antigo, de partir, de seguir um pouco o exemplo que é Cristo, portanto é nessa motivação que vamos, sem saber muito bem o que vamos encontrar, mas é este querer partir e querer evangelizar”, frisa Frederico Matos.
O projeto em Bissau vai envolver sobretudo o trabalho na área da Educação, embora o grupo esteja disponível para realizar “o que for preciso”, desde o apoio e dinamização de crianças, jovens, adultos e idosos à preparação de atividades de caráter social, cultural e religioso.
No total, são cerca de 100 os ‘Jovens Sem Fronteiras’ que este verão vão estar integrados em projetos de missão, quer em Portugal quer no estrangeiro.
O provincial dos Missionários do Espírito Santo, padre Tony Neves, destaca a “exigência” que rodeia o processo da escolha dos diversos candidatos e realça também o convite sempre presente a que os jovens tenham um coração aberto e desimpedido, sejam quais forem os destinos de missão.
“Até a dimensão da escolha, dos colegas com quem se faz missão e do local onde se faz missão fica entregue à Coordenação Nacional, portanto não sou eu que escolho ir em missão com o meu amigo ou amiga, para a terra que eu quero, e esta disponibilidade, ao longo dos anos tem-se mostrado um elemento decisivo”, refere o sacerdote.
As missões da JSF nos países lusófonos contam todos os anos com o apoio dos religiosos espiritanos no terreno (atualmente cerca de 50 elementos) e com o contributo logístico da organização não governamental “Sol Sem Fronteiras”.
Em Portugal os Jovens Sem Fronteiras estão distribuídos por cerca de 50 paróquias, de norte a sul do país.
JCP